Alegre foi mais longe. Disse que tem confiança em Portugal e que o país dispensa o FMI e a senhora Merckl. O discurso é poético. Mas o problema é outro. Não são os portugueses que desejam o FMI, mas fomos nós que nos pusemos a jeito para a sua intervenção. E é o governo que anda de mão estendida a pedir dinheiro emprestado a qualquer deles.
Patriotismo é bonito. Mas bom senso também. Porque quem gasta o que não tem sofre as consequências...
HSC
5 comentários:
Cara Helena:
Gostava que um dia, quando tiver um bocadinho de tempo para me dar, me ensinasse umas coisinhas de economia. Melhor, vou ser mais modesto, gostava que me esclarecesse umas coisas; que me respondesse a duas ou três perguntas. Não percebo nada de economia e sei que a Helena tem o equilíbrio e o bom senso necessários para me responder. Com toda a minha franqueza habitual (espero não chocar pois não é de maneira nehuma essa a minha intenção), a economia post épooca industrial não é jusatamente gastar aquilo que não se tem, fazendo "truques" dos quais uns se saem bem (os países mais poderosos) e outros se saem mal? Conclusão, os mais pobres não deviam fazer truques. Estou errado? Muito provavelmente. Mas a época de "gasta só aquilo que tens" não acabou no século XIX?
Raúl.
Mas isto já se via ao longe! É como estar junto à costa e dizer a quem está connosco " Olha, consegues ver aquele navio lá ao fundo?" E todos dizem "Não... não vejo nada". Desde 2005 que disse a quem comigo convive que a "receita" do Governo de então não ia dar em nada, que apenas ia adiar o problema... diziam que era maluco e outros adjectivos!!! Hoje em dia levam com ela! E pergunto-lhes "Então? E agora? quem é o maluco?"
Mas parece-me que a solução derradeira é mesmo deitar a baixo e construir do zero, pois da maneira que vejo isto já não há pensos que estanquem a hemorragia...
O Governo anda de mão estendida a pedir para Ele e os afins gastarem e nós pagarmos.Só ficava bem aos senhores do Governo tomarem vergonha na cara e começarem a dar o exemplo.
Isabel
Escaparam no meu texto, acima, umas gralhas e um erro gravíssimo, todos evidentes: "época" e "justamente" são as gralhas, o erro gravíssimo é uma omissão imperdoável: a Helena tem A SABEDORIA, o equilíbrio e o bom senso necessários para me responder.
Raúl.
Se trocarmos a ordem das letras, também poderá ser o "FIM"
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