quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Ricardo Araujo Pereira


Confesso que não me foi fácil a aproximação a Ricardo Araújo Pereira. Mas o Governo Sombra permitiu-me ter, hoje, do humorista uma opinião completamente diferente da que tinha. Mea culpa, pois. 
Mas não posso deixar de referir que é surpreendente que acerca da polémica levantada sobre "os livros pró menino e prá menina", seja justamente ele a repor a verdade dos factos. E que, depois disso, a dita se tenha esvaziado com a mesma rapidez com que começou.,,
Não sendo jornalista ele fez o que um qualquer bom jornalista deveria ter feito, há um ano, quando os livros foram editados.
Este episódio lamentável, sobre o qual já aqui escrevi, explica bem por que razão os dados acerca da saúde da imprensa continuam a cair estrondosamente, como revela a Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação.
Ricardo Araújo Pereira usa o humor para defender as suas causas. E nada é mais eficaz do que o humor, quando se sabe utiliza-lo. Nem sempre concordo com ele, o que é bom. Mas neste caso ele foi além da sua causa, porque prestou um serviço público. Chapeau!

HSC

9 comentários:

João Menéres disse...

É um moço inteligente e com um humor de rara qualidade !
Não precisa de usar uma única palavra menos correcta e muito menos nenhuma ordinarice idiota ou vazia, estilo H.J.
Mas ninguém é perfeito, claro está.

Melhores cumprimentos.

Pedro Coimbra disse...

Já vi a crítica dele em publicações na Internet.
Com muito humor à mistura disse e demonstrou tudo.
Só comparável com um outro episódio em que, ainda e sempre com grande humor, arrasa José Sócrates.
Bfds

Silenciosamente ouvindo... disse...

Ouço sempre que possível o Governo Sombra
e concordo consigo em relação à intervenção
do RAP.
Ele utiliza o humor de uma forma inteligente
e com aparente descontração.
Os meus cumprimentos.
Irene Alves

maria disse...

Ainda por cima é cá um borracho...

Virginia disse...



Gostei da intervenção do RAP a propósito, mas acho que peca por omissão. Analisa os produtos, compara-os, critica a falta de critérios e o carácter aleatório dos exercícios num e noutro, mas não aponta o essencial, ou seja, a inutilidade dos materiais. Se não há um intuito pedagógico e objectivos precisos nestes dois blocos de exercícios,para quê produzi-los? E produzi-los neste formato ridículo? É para chamar a atenção?? Só chamaram um ano depois porque alguém resolveu levantar a lebre na silly season. Se não fosse, passavam despercebidos nas centenas de materiais inúteis que a editora - essa e outras - deitam cá para fora todos os anos. Os pais deviam ser advertidos de que estes materiais são inúteis e que bastam aos filhos os que a Escola manda comprar. O resto é palha para fazer dinheiro. Era bem melhor as crianças lerem a sério em vez de perderem tempo com labirintos e charadas. Os meus netos gostam de ler e isso dá-me uma enorme alegria.

Helena Sacadura Cabral disse...

Maria
Mas fiel, o que já é uma raridade!

maria disse...

Verdade, Helena. P'ra mim só tem um defeito, ser de (extrema) esquerda.

Helena Sacadura Cabral disse...

Maria
Ninguém é perfeito... : -))
Mas não me parece que viva como tal. Ideologia é bom e fica de acordo com o país. Mas o dia a dia é outra coisa...

Anónimo disse...

Pior pior é ser lampião.Que tremenda imperfeição.Até tem Ricardo na sua graça e bem podia ser - Ricardo coração de leão.
Ainda está a tempo de mudar pois é inteligente.