terça-feira, 30 de abril de 2013

No dia mundial do jazz

Hoje, dia mundial do jazz, aqui fica uma das minhas delícias. Que muitas vezes me envolve quando trabalho.

HSC

No dia mundial da dança

Ontem foi o dia internacional da dança. Aqui fica um apontamento de excelente qualidade!

HSC

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Os "achistas" nacionais


"Eu acho que..."

Como bem dizia o saudoso Gore Vidal, "the major problem of our time, is that everyone has an opinion, but nobody has a thought".

Roubado a José Gomes André, no blogue Delito de Opinião.

HSC

sábado, 27 de abril de 2013

Apenas dez dias!

Depois de uma ausência razoável dos noticiários nacionais, decidi voltar a ver o que se passava pelo burgo. Se não fosse esta minha capacidade de me rir de mim própria, teria julgado que algum cataclismo grave nos assolara, tal o tom de voz e nível de afirmações que pululou pelos canais em que, por breves instantes, assentei arraiais. No início não percebi e fiquei com a ideia de ter havido mais manifestações de rua, que, digamos a verdade, não seria para surpreender ninguém.
Afinal, o terramoto que estava em causa era o discurso do Presidente Cavaco Silva no dia 25 de Abril que uns apoiavam calorosamente, outros vaiavam fortemente e outros ainda não tinham opinião formada.
Mas a minha surpresa veio não com o discurso e respectivos comentários, porque é disso que se alimenta a informação e a política em Portugal. Veio, sim, com mais umas alterações no Secretariado Governativo.
Ou seja, em praticamente dez dias que estive ausente das notícias, o país sofrera, de facto, mais umas convulsões que não diferiram muito das que ultimamente nos têm acompanhado. A diferença residia, apenas, em mais uma remodelaçaozinha feita pingo a pingo, num modelo que me parece francamente original. Salve-nos isso...
E quando tentei informar-me acerca dos resultados da sétima avaliação - raio de termo - da Troika percebi, com grande surpresa, que embora as orais e as escritas estivessem feitas, a nota final é que ainda não fora publicada.
Ou seja, se me acontece estar de novo ausente por um período maior, corro o risco de ligar a televisão e não perceber o idioma em que os pivots falam...

HSC

quinta-feira, 25 de abril de 2013

O pior já passou

Passou o mais difícil. Fiz o que devia fazer para continuar a minha própria caminhada. O meu tempo agora é o de louvar a vida, mandando rezar uma missa no próximo dia 1 de Maio, data do seu nascimento, na Capela do Rato, às 19 horas. 
Aí celebrarei o espírito e exorcizarei a morte. Esteja ele onde estiver, baptizado e crismado que foi, há-de sorrir-me. E um dia virá receber-me quando chegar a minha hora. Até lá,  nunca mais o 24 de Abril será o dia do Miguel. Esta é a minha escolha  que conta, felizmente, com o  apoio dos meus.
Porque algumas pessoas me perguntaram pelo prémio instituído em seu nome, apenas posso informar que se tratou de uma iniciativa à qual sou alheia. O pior risco que a morte do Miguel poderia correr seria a sua mitificação. Nela eu não colaboro.
O Miguel foi um político justo, um homem bom, um parlamentar seguro, uma pessoa de convicções. Não foi um herói. E é assim que pretendo continuar a recorda-lo.

HSC

sábado, 20 de abril de 2013

Uma curta explicação

Como alguns devem lembrar, no próximo dia 24 de Abril terá decorrido um ano sobre a morte do meu filho mais velho. Nessa época, em 2012, e por motivos aos quais fui totalmente alheia, a dor imensa pela qual passei e que necessitava de ter sido sido vivida na intimidade dos meus, acabou por se ter tornado objecto de enorme mediatização.
Na sequência disso, prometi a mim própria riscar o dia 24 de Abril do meu calendário e apenas lembrar, em alegria e junto dos meus, o dia 1 de Maio, data do seu nascimento, num preito de homenagem à vida e não à morte. No fundo, repetindo com o fim do Miguel aquilo que já fizera com a morte da minha Mãe no dia 24 de Dezembro, que, durante mais de tinta anos, deixei de celebrar.
Ignoro se o partido a que ele pertenceu nos últimos anos, irá ou não homenageia-lo na véspera do 25 de Abril, como ignoro quem, em caso afirmativo, possa estar presente. Na nossa família o respeito pela liberdade de cada um, foi sempre característica própria.
Eu, o meu outro filho, os meus irmãos, sobrinhos e cunhadas iremos estar todos juntos, porque eu vou precisar deles para, finalmente, poder soltar as lágrimas que desde então tive que suster. Mas isso será vivido na mais completa intimidade, no calor da família que tanto o amou, na privacidade que só a nós pertence, longe dos olhares de todo o mundo. E longe daqui, para que nada possa perturbar o silêncio de que sei necessitar.
Este blogue vai, por isso, estar encerrado até ao meu retorno dessa rota de saudade.

HSC

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Uma outra forma de ser

Quanto mais penso, mais me dou conta de quanto o mundo mudou. Tirando regiões específicas onde a inflexibilidade política ou religiosa espartilha qualquer mudança, a verdade é que no resto do universo as duas últimas décadas alteraram de maneira muito significativa a forma como as pessoas vivem. E, para o bem ou para o mal,  as novas tecnologias tiveram nessa alteração um relevante papel.
Com efeito, a sua capacidade de transmissão, a sua rapidez, o manancial de informação que puseram à nossa disposição é algo que deslumbra e assusta. Hoje assisti a uma intervenção cirúrgica feita à distância de milhares de quilómetros e à defesa de uma tese em moldes idênticos.
Se é verdade que existem sites que ensinam a construir bombas e portanto a matar, também é verdade que existem outros que ajudam a salvar. Quando penso no que foram os partos que tive com dor e vejo agora as epidurais, tenho a consciência do caminho percorrido.
As novas tecnologias permitiram-nos uma outra forma de ser e de viver. Uns escolheram os caminhos do mal. Outros foram conduzidos pelas rotas do bem. Afinal, a escolha é sempre nossa!

HSC 

As mães...

HSC

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Agora, as famílias

A vida vai-nos ensinando muita coisa, como diria o Senhor La Palisse. Uns aprendem com ela e conseguem aproximar-se de um estado de felicidade intermitente. Outros, ao contrário, não aprendem nada e tornam-se azedos. Outros, ainda, são, por natureza, insatisfeitos, o que é um estádio intermédio entre aqueles dois anteriores.
Quando aceitei a encomenda de fazer As Nove Magníficas, debrucei-me sobre a história de Portugal e descobri que sabia muito menos do que pensava. Na versão masculina apaixonei-me por alguns reis e não sou criatura de paixões fáceis. Nas Mulheres que Amaram Demais dei-me conta de que o meio social, a época, o país e o enquadramento familiar nos marcam de forma quase, diria, irreversível.
A partir daí o meu gosto por biografias ou pela história de certas famílias acentuou-se. Como se acentuou o gosto de me conhecer melhor através da análise que, em boa hora, decidi fazer, perante a surpresa de quase toda a família, que não percebia muito bem a decisão. Foi um sacrifício de que me não arrependo, pois creio que hoje me conheço bastante mais. E, sobretudo, aprendi a gostar de mim.
Ter-me debruçado - talvez venha a dar um livro - sobre a vida de alguns dos meus, deu-me um sentimento de pertença muito valioso. Quando olho os meus irmãos, os netos, os sobrinhos e até os primos, reconheço neles uma boa parte dos meus pais e dos meus avôs. Essa consciência é reconfortante, como o é sentir-me portuguesa de gema e olhar a Europa com razoável desconfiança. Sempre preferi o que é nacional e chego mesmo a gostar dos nossos defeitos. É mau? Não sei. Sei, sim, que me revejo neles e que isso me torna feliz!

HSC

terça-feira, 16 de abril de 2013

Mudar de vida

Veio o sol, o calor parece querer instalar-se e a crise continua adiada por mais sete anos. Deixo-vos o "Mudar de Vida" do Carlos Paredes que me irrequieta, me estimula e enche a minha alma neste mês de Abril, para mim de má memória!

HSC

Apelidos...

Sou originária de uma família muito numerosa. Beirões pelo lado paterno, alentejanos pela costela materna. No meio disto, um salpico espanhol e umas gotas francesas descreveriam a árvore familiar a que pertenço, a qual, num dos ramos, remonta a Pedro Alvares Cabral.
Quando pequena estas histórias dos ancestrais encantavam os meus sonos, porque era com elas que adormecia. Depois, na adolescência, o apelido passou a ser um inconveniente. De facto, todos me perguntavam que parentesco tinha ao aviador e eu lá havia de explicar que era o irmão mais velho de meu Pai. O que, em determinada altura, me passou a "encabular", como dizem hoje em dia. Já adulta, a coisa não melhorou muito, mas a frequência da pergunta é que, por razões de educação, não era tão imediata.
Mais tarde, haveria de ter outro karma nominativo, que era o de todos acrescentarem ao meu, um nome que nunca me havia pertencido, mostrando bem, como na minha época, as mulheres casadas pareciam propriedade dos maridos, mesmo que tivessem declarado que não desejavam tal situação. Facto, aliás, muito mal visto e ainda não completamente resolvido dado que a maioria resolve adoptar o nome daquele com quem casa.
Quando, finalmente, o assunto parecia resolvido, seria a descendência que determinaria que me voltassem a identificar não pelo meu nome, mas por aqueles a quem dei origem. 
Tempo houve em que a situação me incomodava. Agora é para o lado em que durmo melhor, porque consegui ser, de novo, eu própria, euzinha, como costumo dizer, e o "resto" é... a descendência.
E, como a idade tende a relativizar as coisas, actualmente, dá-me imensa alegria - a permanência na televisão deve ajudar, creio - ouvir dizer "olha, é a Helena Sacadura Cabral, a mãe dos Portas". Não porque isto represente alguma coisa, mas porque o meu nome de origem voltou ao  seu estado puro. São, de facto, insondáveis os caminhos que temos de percorrer para que a realidade se adapte à legalidade...

HSC


sábado, 13 de abril de 2013

Os "cheios de si"

Existe hoje no nosso país aquilo a que eu chamo uma geração cheia de si. Explico melhor. A liberdade de imprensa com os seus colunistas fazedores de opinião e a televisão com os seus frente a frente de homens e mulheres saídos da política e pouco experientes dos corredores do dia a dia, acabaram por dar ao cidadão comum uma nova dimensão de conhecimento económico.
Na actualidade, qualquer um fala do spread com que paga a casa, das imparidades, da dívida pública, das valências, das maturidades, enfim, de tudo e mais alguma coisa, em que se tornaram subitamente especialistas, por mor, acredito, do que a comunicação social lhes transmite.
Claro que se lhes perguntarem como é obtido o dito spread, ou a diferença que existe entre as várias componentes da dívida, a coisa já se torna mais difícil...
Ultimamente tenho sido confrontada com debates televisivos de um nível que mete dó. Já não se trata da lenga-lenga dos políticos encartados. Com a crise teve que se descer de nível, e por isso o que temos são apenas aqueles que "acham" que sabem de tudo e se podem, por isso, arrogar o direito de considerar estúpidos os que têm a ousadia de confessar a sua ignorância sobre determinada matéria.
Na televisão há duas grandes áreas: a informação e o entretenimento. Qualquer delas, a meu ver, deveria merecer igual consideração. Até porque através desta última, considerada menor, se pode transmitir muito ingrediente que interessa à primeira, tida por maior.
Todavia, o crivo tem descido tanto que a informação dá vontade de rir e o entretenimento dá vontade de chorar. Ora é desta enorme confusão que nascem os tais "cheios de si" que se olham como únicos, insubstituíveis, e dão a impressão aos outros que se eles não existissem o país não sobreviveria. Ou melhor, reduzir-se-ia ao tamanho do seu umbigo...
Dão-me tanta vontade de rir, que quando os oiço não chego a perceber qual a área televisiva a que  pertencem!


HSC


A caricatura do Resgate da UE


O cartoonista grego Kountouris venceu o Grand Prix  do World Press Cartoon, anunciou a organização na noite desta sexta-feira. Como é habitual, a entrega dos prémios decorreu no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra.
O desenho, que foi publicado na revista grega Efimerida Ton Syntakton, em Dezembro do ano passado, com o título “Equipa de resgate da UE”, mostra homens vestidos de negro a segurar uma cama elástica com as estrelas da União Europeia. No chão, estão os corpos de pessoas que não foram apanhadas. Foi publicado na revista grega Efimerida Ton Syntakton, em Dezembro do ano passado.
Michael Kountouris nasceu em 1960 e desde 1985 tornou-se criador de cartoons para a imprensa. Trabalha também para o jornal Eleftheros Typos e colabora com o Courrier International. É também ilustrador.
Na categoria Caricatura, o primeiro prémio foi para o argentino Pablo Lobato, com um desenho do Presidente boliviano Evo Morales. O prémio de Desenho de Humor foi atribuído ao iraniano Saeed, por um trabalho com o título “Recessão Económica”. Não houve portugueses entre os três premiados em cada categoria.
Os trabalhos dos artistas distinguidos encontram-se em exibição no Centro Cultural Olga Cadaval, até 30 de Junho.

HSC

quinta-feira, 11 de abril de 2013

É uma alegria

"Em conversa ontem com um amigo, professor recém-aposentado, surgiu a questão da etimologia da palavra e, era inevitável, a destrinça entre reformado, aposentado e jubilado. Se reformado é o que voltou à primeira forma, ao primeiro estado, está aqui uma grande mentira, pois nunca se volta ao primitivo estado. Mas reformado também significa desfigurado, o que já se aproxima da verdade, sobretudo ao fim de 36 anos de trabalho. Quanto a jubilado, a injustiça é óbvia: só os professores universitários e os juízes se jubilam. Jubilar(-se) é encher-se de júbilo, de intensa alegria ou contentamento, e nem todos têm motivos para isso. (No Brasil, também os estudantes universitários são jubilados, mas não me parece que fiquem cheios de júbilo...)"

Encontrei no blogue "Assim Mesmo" esta explicação que acima reproduzo e que  pode ser consultada em

Ficaram todos, certamente, esclarecidos quanto à justiça que preside a tão especial distinção... Eu, então, fiquei absolutamente cheia de júbilo. Mas infelizmente...não sou jubilada!

HSC

Percebi finalmente...

Juízes e diplomatas jubilados escapam a contribuição extraordinária

Percebi finalmente a diferença entre reformado e jubilado. Levei imenso tempo e não fora a crise teria morrido ignorante. Ele há com cada "distinção" nesta terrinha à beira mar plantada...

HSC

A todo o tempo, é tempo...


Gonçalo Ribeiro Telles recebeu, aos noventa anos, o Prémio Sir Geoffrey Jellicoe, considerado o Nobel da Arquitectura Paisagista.
A distinção representa, segundo a Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas (APAP), "a maior honra que a Federação Internacional dos Arquitectos Paisagistas (IFLA) pode conceder" e reconhece não só uma obra como as contribuições que, ao longo da vida deste homem, tiveram um enorme e duradoiro impacto no bem-estar da sociedade e do ambiente, ao mesmo tempo que contribuíram para a promoção da Arquitectura Paisagista.
Ribeiro Telles “defendeu sempre que o destino de Portugal em busca de um novo enquadramento estratégico na Europa dependia da nossa ligação ao território”. De facto, o nosso poder negocial seria hoje completamente diferente se tivéssemos a capacidade de sustentar o país, visto que um dos problemas centrais da crise que vivemos tem muito a ver com a insustentabilidade de recursos.
Mas não olhando, sequer, para este problema e sendo até um pouco mais egoísta, quem como eu, gosta da terra e da forma como ela pode ser embelezada, em especial com jardins e espaços verdes, vê esta nomeação com grande alegria e um imenso orgulho.

HSC

domingo, 7 de abril de 2013

Amizades

Hoje o Domingo esteve ameno e eu almocei mal, mas comi frente ao Tejo, com uma luz de primavera envergonhada, à conversa com uma das minhas amigas mais serenas e afáveis.
Quando já se viveu alguma coisa, como é o meu caso, as velhas amizades permitem silêncios reparadores, apenas cortados por uma ou outra observação que sentimos ser bom partilhar.
Esta velha amiga - que o é apenas no tempo que dura o nosso conhecimento - que no resto ela está fresca como uma rosa, tem essa raríssima qualidade de "saber estar com o outro" da forma que ele precisa. Assim, por exemplo, é com ela que gosto de visitar exposições. Vamos ao sabor de um ritmo que é o nosso há já cerca de quarenta anos.
Quando isto acontece há todo um passado de conhecimentos comuns, de experiencias vividas, de posições assumidas, que torna fluida uma conversa mesmo relativamente curta. 
Depois a Maria  Nobre Franco, porque é dela que se trata, conhece-me como os dedos da mão e sabe como poucos interpretar os meus estados de alma. Tudo isto deu ao meu Domingo aquele tom ameno de que tanto gosto.
No sábado, ao contrário, um velho amigo juntou na sua casa, outros que para mim eram recentes. Pois também neste caso, a conversa"rolou" tanto e tão bem, que largamos o nosso anfitrião já passava das quatro da madrugada. Aqui o engraçado foi entrar por passados e gentes que todos havíamos conhecido e pela troca de ideias entre pessoas que professavam ideologias e até religiões diferentes. Foi muitíssimo agradável.
Pelo caminho de retorno, apesar do adiantado da hora, não consegui deixar de sorrir e de me lembrar que, não havendo coincidências, também é verdade é que nada acontece por acaso...

HSC

sábado, 6 de abril de 2013

Então, em que ficamos?

Ontem ri-me com António José Seguro que, no Algarve,  entrevistado, dizia mais ou menos assim:

1. Depois do buraco criado pelas decisões do Tribunal Constitucional " governo    deve demitir-se.
2. Após eleições estou pronto para governar.
3. Quem criou esta situação que a resolva. 

Então em que é que ficamos, António José Seguro? Se o governo cai quem herda o buraco é o novo que o recebe. Se é aquele que tem de resolver o problema, então não pode sair.
Devo estar a ficar menor mental, porque, não me considerando burra. não compreendo nem o que dizem os que nos têm governado nem aqueles que se preparam para nos governar... 

HSC

quinta-feira, 4 de abril de 2013

O Amor é difícil

Aqui está a capa do meu novo livro, que estará nas livrarias a partir do dia 20 deste mês. É bastante diferente do que habitualmente publico, mas deu-me muito prazer escreve-lo. São short stories pouco moralistas e com bastante sentido do humor que, felizmente, é coisa que me não falta.
Foi escrito com o coração e isso é o que mais me interessa. Estas "estórias" são reais, existiram mesmo. A umas assisti, algumas vivi e outra foram-me contadas pelos seus protagonistas. Daí que a palavra ficção advenha sobretudo do género literário. 

HSC

É Primavera!

«Há uma Primavera política a despontar, há um Abril a nascer em Portugal.»

(Tó Zé Seguro, hoje, no debate parlamentar)

Bem me queria parecer que tínhamos entrado na Primavera. Só não tinha percebido que era esta!

HSC

terça-feira, 2 de abril de 2013

Um novo embaixador...

Há limites para tudo. Na vida pessoal e na vida profissional. O vídeo que os meus leitores podem apreciar no link abaixo é um impressionante exemplo do contrário.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=640485&tm=9&layout=123&visual=61&source=mail

Já assisti na política portuguesa a muita comédia, tragédia, asneira e sucesso. Mas a nomeação deste Embaixador do Programa do Impulso Jovem, ultrapassa tudo o que eu considero admissível.
Não sei se hei-de rir ou se me hei-de sentir envergonhada com esta peça, este ministro e este embaixador. Ó valha-nos Deus, e que Este tenha compaixão de mim e, já agora, também dos meus!

HSC

A beleza da concertação social

"Sindicatos exigem o aumento do salário mínimo. Confederações patronais dizem que sim, senhor, é justo – desde que tal não represente uma aumento de custos para as empresas. Quadratura do círculo? Era não conhecer este país. Sindicatos e patrões reúnem-se e congeminam um plano a que a falta de originalidade é incapaz de retirar brilhantismo: o Estado que pague. Num tocante gesto de boa vontade (sindicatos e patrões ouviram dizer que as contas públicas passam por algumas dificuldades), só lhe é pedido que assegure 80% do custo total."    
(In Delito de Opinião por Joao André)

HSC