terça-feira, 21 de novembro de 2017

A Isabel e a Teresa

“Precisava às vezes de uns dias de solidão e silêncio para se encontrar consigo e ganhar novas energias. Para sentir de novo o prazer e a liberdade de gerir a vida inteiramente à sua vontade. Sabia que o tempo ajudava a sarar todas as feridas, a colocar tudo no sítio certo e a afastar o que não tem valor. Gostara sempre de homens misteriosos e inquietos, de almas sinuosas e sobressaltadas e, por isso, todos os seus amores eram complexos e controversos, diferentes do que acontecia à sua volta. Ou talvez não...
Com o tempo aprendera a viver em serenidade entre solidão e companhia, a não ter medo nem pressa, a deixar-se levar pelo desejo de cada instante e a entregar-se ao que o amor tem de melhor sempre que ele surgia inesperado, grandioso e avassalador, a sobrepor-se a tudo.
E se, muitas vezes, em momentos de fragilidade excessiva, lhe apetecia ter quem tomasse conta de si, parecia-lhe também quase sempre muito claro que era a sós consigo que conseguia pensar(-se) e reencontrar o bem-estar físico e emocional que permitia que estar acompanhada fosse vivido de uma forma muito mais plena, que a cumplicidade e a partilha pudessem ser ainda mais verdadeiras, porque genuinamente desejadas. Sem obrigação nenhuma...”

                      In http://isabelmouzinho.blogspot.pt/

A net traz, por vezes, algumas surpresas. Através dela conheci duas mulheres inteligentes, cultas, simpáticas. Hoje são duas ótimas amigas com quem falo, passeio e rio. Tudo o que se pode pedir aos bons amigos.
Uma é professora. Outra investigadora. Uma Isabel. Outra Teresa. Já passámos, cada uma de nós, nestes três ou quatro anos de estima continuada, por várias ocasiões difíceis, E estivemos sempre juntas.
Hoje, ao passar pelo blogue da Isabel, encontrei este texto. Senti-o como se eu própria o tivesse escrito. Portanto, limitei-me a roubar-lho. No mesmo dia em que a Teresa, que me sabia triste, vinha trazer-me a casa as batatas fritas de que tanto gosto!
Senti-me, neste tempo em que um amigo querido tenta vencer a morte, como uma criatura verdadeiramente abençoada pela vida.
Obrigada meninas, pela vossa amizade!

HSC

6 comentários:

Isabel Mouzinho disse...

O Helena, que querida! Li o que escreveu e até me emocionei. O que tem mais graça, nisto tudo, é o acaso que nos reuniu e o facto de sermos todas tão diferentes e darmo-nos tão bem.
Mas os afectos são assim mesmo: não se forçam, nem se explicam. E só nós sabemos os "buenos ratos" que temos passado juntas. ;)

TERESA PERALTA disse...

Querida Helena
Quando a amizade é sincera e recíproca não existem barreiras nem obrigações, tudo é feito com amor e consideração. Eu é que agradeço a sua amizade.
Beijinho e abraço muito grande

Anónimo disse...

🌷

Anónimo disse...

Ai como ela é BELA

E eu GOSTO tanto dela

Mesmo sendo um melga

Adormeço cantando p'ra ela...


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:-)

(As melhoras do amigo)

Silenciosamente ouvindo... disse...


A amizade verdadeira é mágica!!!

Os meus cumprimentos e espero que

a tristeza possa ser passageira.

Um bj.
Irene Alves

Anónimo disse...


Helena
Segundo Espinosa a vida de cada um de nós é feita por encontros afetivos que fazemos, os encontros bons que nos dão potência de agir/existir. Pelo que conta os encontros com estas 2 amigas são os bons, é destes que precisamos são estes que nos dão bons momentos, alegria.

Vir aqui é um bom encontro, já me tem dado potência força de existir.

Abraço
Carla