sexta-feira, 30 de maio de 2025

Quando Não Se Sabe Parar

Há momentos em que o maior ato de coragem é parar. Em uma sociedade que valoriza a produtividade constante, o movimento ininterrupto e o acúmulo de conquistas, parar pode parecer fraqueza. Mas não saber parar é, muitas vezes, o caminho mais direto para o esgotamento, para a perda de si mesmo e para decisões impensadas.

Não saber parar pode se manifestar de diversas formas: insistir em um relacionamento que já não tem afeto, manter-se em um trabalho que consome a saúde mental, continuar um projeto que já perdeu o sentido, ou simplesmente não dar a si mesmo o direito ao descanso. A linha entre persistência e teimosia é tênue, e atravessá-la sem perceber pode custar caro.

Parar não é desistir. Parar é reconhecer limites. É entender que o tempo não é inimigo e que recomeços também exigem pausas. Parar pode ser o início de um novo ciclo, mais saudável, mais consciente. É o momento de respirar, de se ouvir, de recalcular a rota.

Saber parar exige maturidade. Exige ouvir o corpo, as emoções, os sinais sutis da vida. Exige coragem para dizer "basta" mesmo quando tudo ao redor grita "continue". Porque o verdadeiro sucesso não está em nunca parar, mas em saber a hora certa de fazer isso.

Parar, às vezes, é o que salva.

MÃOS PEQUENAS, CORAÇÃO GRANDE
Já no top e nas livrarias.

1 comentário:

Pedro Coimbra disse...

Não será um vício?
Tantas bofetadas levei e não sabia parar.
Viciante? Masoquista?