Tenho tentado, dia após dia, vencer as agruras da minha
via.
Não falo de feitos heroicos nem de grandes reviravoltas.
Falo de o simples acordar quando o sono é um refúgio,
de sair da cama, quando o corpo pesa mais do que parece justo.
É uma luta silenciosa — ninguém a vê, mas eu sinto-a.
Cada passo que dou custa mais do que mostro,
mas sigo, mesmo trémulo, mesmo incerto.
Vencer, às vezes, é apenas não ceder.
É responder a uma mensagem quando tudo em mim se quer calar.
É preparar o café, mesmo sem vontade de comer.
É sorrir para alguém, só para lembrar que ainda sou capaz de sentir algo leve.
Não tenho respostas definitivas,
só esse impulso teimoso que me faz continuar,
mesmo quando o mundo parece girar ao contrário.
E talvez, só talvez, isso já seja uma forma de vitória.
MÃOS PEQUENAS, CORAÇÃO GRANDE
Já no top e nas livrarias.
2 comentários:
A minha revolta com a minha mãe.
Tantas vezes me parece que desiste.
E não pode desistir.
Por ela e pela filha para quem é essencial.
Senhora,apetecia-me enviar-lhe algo …
https://youtu.be/LVmWI7jH3TY
Ambrósio
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