Hoje o post é dedicado ao meu amigo P.Rufino que, a propósito do tema de quinta feira, faz uma análise dos partidos que temos e classifica o CDS de "demo - cristão". Confesso que gargalhei com vontade. É que ele "forneceu" á família um argumento que vai dar pano para mangas.Análise séria e acutilante, humorada ou entristecida, do Portugal dos nossos dias, da cidadania nacional e do modo como somos governados e conduzidos. Mas também, um local onde se faz o retrato do mundo em que vivemos e que muitos bem gostariam que fosse melhor!
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Demo - cristãos
Hoje o post é dedicado ao meu amigo P.Rufino que, a propósito do tema de quinta feira, faz uma análise dos partidos que temos e classifica o CDS de "demo - cristão". Confesso que gargalhei com vontade. É que ele "forneceu" á família um argumento que vai dar pano para mangas.quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Debates
Discute-se muito acerca dos eventuais debates televisivos para as próximas eleições. Os quais deveriam ajudar-nos a compreender as diferenças entre os vários programas apresentados pelos partidos.Mil perdões
As férias nos Açores estão a tornar-me lerda. Acabo de saber que outros blogues me atribuiram prémios e eu não só os não mencionei como não agradeci. Por favor, ajudem-me a reparar a indelicadeza que, involuntariamente, terei cometido.quarta-feira, 26 de agosto de 2009
E mais um obrigada
Respeitar as decisões
O meu neto mais velho - quase 16 anos - tem imensas parecenças comigo. Felizmente no melhor. Desde pequenino, ainda não sabia escrever, aprendeu o meu número de telefone e, para minha vergonha, era sempre ele que me ligava a pedir para estar comigo. Assim se desenvolveu uma cumplicidade que basta, hoje, olhar-mo-nos para nos entendermos. Muito obrigada
Prof. Adriano Moreira
Ontém, finalmente, a família ligou a televisão para ver os noticiários nacionais. Já só estamos quatro, dos dez que aqui conviveram quase um mês. E, para minha satisfação, apanhei na Sic Notícias, o Prof. Adriano Nogueira à conversa com Mário Crespo.segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Quase no fim
Como se vê, assuntos suficientemente desinteressantes para me tirarem o prazer do retorno ao lar...
Mas, ainda vou escrever daqui o blogue da despedida dos Açores. Nem que seja para dizer "adeus, até à volta"!
H.S.C
sábado, 22 de agosto de 2009
Golfinhos

Ontém, após dois dias de mar picado tivemos, de novo, a oportunidade de ver golfinhos. Já assisti a este espectáculo várias vezes. Mas nunca me canso. Estes eram enormes - talvez, mesmo, os maiores que já aqui vi - e brincavam à volta do barco sem o mínimo constrangimento.
A família gosta de se banhar em mar alto, quando a temperatura da água ultrapassa os 22 graus. Por mim, estranhamente, este tipo de banhoca não me satisfaz muito. Não me sinto segura e para ser franca prefiro ir da areia para a água, do que o inverso. Mas, mesmo assim, lá vou dando uns mergulhos... com cautela!
É de facto uma pena que com belezas naturais deste jaez, se vá para o Brasil fazer férias deixando lá as nossas economias. Seguramente, se houvesse mais promoções e sobretudo mais publicidade destas riquezas, o português continental não deixaria de vir ver as suas Ilhas.
Para a Madeira sei que as agências de viagens têm pacotes bastante em conta. Para os Açores vejo menos referências. Seja como fôr, uma estadia nestes paraísos é, de certo, menos cara do que a dos locais ditos na moda. E o "dinheirinho" sempre ficava cá...
H.S.C
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Paraísos nossos!
É sempre surpreendente ver como podem ser diferentes as vivências dos portugueses. Aqui, onde me encontro, em Vila Franca do Campo, na Ilha de S. Miguel, dá gosto passear. As ruas são limpas, as estradas bordeadas de flores, as casas estão pintadas e até zebras de travessia das ruas são respeitadas. Vai-se a Ponta Delgada e é o mesmo. E quando falo dos Açores é porque os conheço melhor. Não porque entenda que a Madeira seja diferente nestes aspectos. Walking in the rain...
Ser adulto e ter a capacidade de ser feliz como uma criança, é um benefício incalculável. Que aconteceu comigo hoje, quando, com uma amiga, fui a Ponta Delgada.terça-feira, 18 de agosto de 2009
Ontém fui eu!
Ontém foi o meu turno televisivo. Teria que ouvir e fazer um rapidíssimo resumo do que ouvira. Não foi fácil. Entre gripe A, roubos, facadas, assaltos e temperaturas elevadas para a época, restavam-me apenas os candidatos a tentarem colher votos.Eles já pouco falavam. Só se mostravam e às suas comitivas. Suados, meios roucos - consequência das alternâncias entre o ar condicionado dos pópós e o calor abrasador sob o qual distribuiam os beijinhos e abraços - pouco ou nada diziam que interessasse. Apenas umas frases soltas ali, outras acolá. O que mais surpreendia era aquele caldo de vírus e bactérias em que se pretendia que a mensagem passasse.
E eu que tenho um dos meus infantes nesta aventura, só penso quando é que a Ministra da Saúde toma medidas e proibe este tipo de manifestações, que são o oposto do que ela recomenda que se faça para evitar a epidemia gripal.
Alguém nos valha antes de termos o governo todo de molho...
H.S.C
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Mansamente a descansar...
Nestas férias o tempo vai decorrendo, mansamente, entre banhos, risadas e leituras. Televisão só vê um de nós, rapidamente, em alternância rotativa para contar a quem esteja interessado. Baixinho de preferência.sábado, 15 de agosto de 2009
Era de ver...
Ontém e sem nenhuma sjurpresa, chegaram os dados sobre o desemprego, que se agravou no segundo trimestre, ultrapassando, agora, a faixa dos 500 mil, numa população de 10 milhões de habitantes e temendo-se, aliás, o seu agravamento no próximo semestre.quinta-feira, 13 de agosto de 2009
A bonomia...

Mesmo neste recôndito canto do Atlântico em que me abrigo, vou sabendo das "novidades continentais". Agora foram os dados do INE para o PIB, que vieram dar novas cores aos jornais que ultimamente se vestem de rosa.terça-feira, 11 de agosto de 2009
Dois livros

O Mar
Dois dias de barco neste mar imenso de um azul profundo prateado, a ver tartarugas e golfinhos, reconciliam qualquer mortal com a vida e, a mim, fazem esquecer que quando chegar Setembro lá recomeçarei a minha caminhada para as duas eleições que se aproximam..domingo, 9 de agosto de 2009
Solnado
Triste a notícia que aqui tive nos Açores da morte desse grande Homem, que em determinda época da minha vida conheci bem, através de vários amigos comuns. Muitas e sonoras gargalhadas dei com ele.O casamento

Começaram as festas aqui em Vila Franca do Campo. Sexta foi o casamento do filho de um grande amigo. Como sempre lá deitei uma lagrimita. Pirosa mas autêntica. Que fazer quando vemos um noivo chorar de alegria?quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Meditar
Ontém à noite, quando a família estava toda deitada fiquei a "sonocar", na sala, com o meu irmão. Pronunciávamos uns vagos monosílabos e assim ficámos por horas. Ele deitou-se pelas duas da madrugada e eu ainda lhe sobrevivi, sozinha na sala, a pensar na vida.NOTA
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Aqui estou eu nos Açores!
Um país que possui ilhas como as dos Açores, tem a obrigação estrita de recomendar que "os continentais" não deixem de conhecer estes pequenos paraísos terrestres. domingo, 2 de agosto de 2009
Quem são os ricos?!

Desde que uma revista nacional publicou a lista dos homens mais ricos de Portugal e que o Partido Socialista anunciou medidas para combater as diferenças sociais profundas que continuam a existir cá no burgo, começaram a surgir artigos interessantes sobre a matéria. E com razão...De facto o que é uma pessoa rica? Como se mede a riqueza de alguém? Pelo património? Pelo que ganha? Pelo estilo de vida? Pela ostentação? Todos sabemos que estes critérios não só são falíveis, como podem ser tremendamente injustos.
O escalão máximo de fiscalidade do rendimentos do trabalho apanha tanto indivíduos que ganham 2500€ por mês como aqueles que ganham dez vezes mais. E não se interessa muito por saber qual a composição do agregado familiar.
Por outro lado, os verdadeiramente ricos, aqueles que fizeram ou herdaram dinheiro e se limitam a viver do seu rendimento - parado, na maior parte dos casos, nos bancos - são taxados a 20%. E também aqui o tratamento continua a ser injusto porque esta taxa é igual para os que têm pouco e para os que têm muito. Ou seja a nossa fiscalidade em lugar de ser correctora de injustiças é a sua primeira fomentadora.
Precisamos de reformar toda esta área. Mas, sobretudo, de ter coragem de o fazer sem populismos!
H.S.C

