Há momentos em que o maior ato de coragem é parar. Em uma
sociedade que valoriza a produtividade constante, o movimento ininterrupto e o
acúmulo de conquistas, parar pode parecer fraqueza. Mas não saber parar é,
muitas vezes, o caminho mais direto para o esgotamento, para a perda de si
mesmo e para decisões impensadas.
Não saber parar pode se manifestar de diversas formas:
insistir em um relacionamento que já não tem afeto, manter-se em um trabalho
que consome a saúde mental, continuar um projeto que já perdeu o sentido, ou
simplesmente não dar a si mesmo o direito ao descanso. A linha entre
persistência e teimosia é tênue, e atravessá-la sem perceber pode custar caro.
Parar não é desistir. Parar é reconhecer limites. É entender
que o tempo não é inimigo e que recomeços também exigem pausas. Parar pode ser
o início de um novo ciclo, mais saudável, mais consciente. É o momento de
respirar, de se ouvir, de recalcular a rota.
Saber parar exige maturidade. Exige ouvir o corpo, as
emoções, os sinais sutis da vida. Exige coragem para dizer "basta"
mesmo quando tudo ao redor grita "continue". Porque o verdadeiro
sucesso não está em nunca parar, mas em saber a hora certa de fazer isso.
Parar, às vezes, é o que salva.
MÃOS PEQUENAS, CORAÇÃO GRANDE
Já no top e nas livrarias.
1 comentário:
Não será um vício?
Tantas bofetadas levei e não sabia parar.
Viciante? Masoquista?
Enviar um comentário