Há momentos em que a vida silencia. Quando o barulho do mundo
se distancia e, por um instante, tudo parece caber dentro do peito. É nesses
instantes raros, quase sagrados, que compreendo que a maior dádiva não é o que
se pode tocar, nem o que se acumula. É aquilo que se sente profundamente e,
ainda assim, não se consegue explicar em palavras.
A maior dádiva é o amor. Mas não aquele que se vende nas
vitrines ou se proclama nas redes. É o amor que pulsa em silêncio. Que se
revela no olhar demorado de quem fica. Na presença que não exige, mas ampara.
No abraço que não cura, mas consola.
É a memória viva de um gesto simples. O cheiro do café que
lembra alguém. O sorriso inesperado no meio de um dia difícil. A mão que segura
a nossa quando tudo parece escuro.
A maior dádiva é saber que, mesmo quando tudo falha -os
planos, os caminhos, a força- ainda existe alguém ou algo que nos devolve à
nossa essência. Uma criança que confia. Um animal que espera. Um pôr do sol que
nos faz sentir pequenos, mas inteiros.
Não é preciso possuir muito para reconhecer uma dádiva. Só é
preciso estar atento. Respirar fundo. Ouvir com o coração.
E, então, perceber que estar vivo, com tudo o que isso
carrega - dores, amores, partidas, reencontros - já é, em si, a mais generosa
de todas as dádivas.
MÃOS
PEQUENAS, CORAÇÃO GRANDE
Já no top e nas livrarias.
4 comentários:
O Mundo sabe que,
Pelo teu amor,
Eu sou doente,
Farei o meu melhor,
Para te ver sempre na frente,
Irei onde o coração me levar,
E sem receio,
Farei o que puder,
Pelo meu Sporting,
E todo o mundo sabe que...
-:) 💚
A minha mulher e as minhas filhas.
Nem imagino a vida sem elas.
Tenha uma excelente semana
Grande amor. Assim é que se ama!!!-:))
É amor a dobrar … Dobradinha!!! -:))
💚
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