terça-feira, 27 de maio de 2014

Os Bancos Centrais


Na abertura do Fórum do BCE, Christine Lagarde afirmou que, antes da crise, o consenso geral era de que a política monetária devia ter como fim a estabilidade dos preços. Todavia, agora, admite-se também a inclusão de um objectivo de estabilidade financeira. 
Vítor Constâncio, vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) e antigo governador do Banco de Portugal, defendeu que os bancos centrais devem reforçar a responsabilidade pela estabilidade financeira, apostando de forma permanente em políticas macroprudenciais, para as quais carecem de um novo conjunto de instrumentos.
As políticas macroprudenciais passam por identificar as vulnerabilidades do sistema financeiro, reconhecer a partir de que nível podem desencadear uma crise e reconhecer os canais de propagação desses riscos, através de instrumentos como requisitos de capital e liquidez, limitações à concentração de activos e ao crescimento do crédito e critérios de ilegibilidade à atribuição de crédito.
Nos últimos anos, o BdP tem vindo a reforçar as suas políticas macroprudenciais. Mas, apesar disso, ainda persiste a discussão sobre se os bancos centrais devem assumir, de forma permanente, essas ferramentas, dado o receio da sua exposição a pressões políticas.
O melhor seria, na opinião da directora do FMI, ter políticas e instrumentos para combater directamente os riscos financeiros, uma vez que existem várias medidas que procuram diminuir riscos financeiros sistémicos. Contudo, não deixou de avisar que “as políticas prudenciais podem não funcionar como previsto”, visto que a experiência nas economias avançadas é “relativamente limitada”, e “não existe um guia definitivo” para o efeito.
                   (informação recolhida no jornal online Observador)

Como se deduz, o modo como se encara o papel dos Bancos Centrais na actual conjuntura de crise prolongada, não é matéria de concordância geral e muita discussão vai ainda ser necessária para compatibilizar todas as posições.

 HSC

6 comentários:

Paulo Abreu e Lima disse...

Uma das maiores contingências para o crescimento económico dos países do sul é o elevado valor do euro. O FED foi mais rápido a baixar as taxas de juro do dólar que, conjuntamente com a elevada emissão de moeda, faz deste uma moeda muito mais competitiva. As diferenças das taxas de juro entre um e o outro penalizaram as economias do sul da europa, que viram as suas dívidas, já de si grandes, muito mais valorizadas.

(mãozinha da Alemanha...)

Anónimo disse...

Olá dra Helena,
comentário sujeito a censura,eu sei!
Púdicas e púdicos não se atrevam!
Bancos,contas,ecónomia,implica matemática e saber fazer contas,não é?!
Sou muito mau nisto.As aulas de matemática eram um castigo,e eu sempre expulso...
É que para mim 1+1 = 69
:-))))

Kkkkkkkk

Helena Sacadura Cabral disse...

É isso mesmo Paulo.

Anónimo disse...

Economia e não ecónomia... Grrrr
Kkkkkkkk

Alain Demoustier disse...

para anonimo
não fale em matematica mas em aritmetica (o que não e nada chique) e em bom senso
sorry
A….

Anónimo disse...

A...

1-Eu falo do que quiser e me apeteçer e só á dra Helena concedo o direito de resposta.Logo isto é excepção!
2-Se a dra entender não publica.
3-tem dificuldade em entender o que é - fazer contas?!
- ". ". ". ". que é sujeito a censura?!
4-Chic - cada um toma a porção que entende.
Sorry - aceite!

Kkkkkkkk