Foi uma cerimónia religiosa, ao ar livre, com um padre moderno, de cabelos compridos e barba a lembrar um Cristo redimido. Apenas duas leituras do Evangelho, feitas pelos avós de um lado e do outro. E, depois, o sacerdote fez uma espécie de desafio aos noivos apontando-lhes seis caminhos possíveis para a felicidade. A pegar ou a largar. E a aceitar as consequências da opção. Para mim, que já trilhei estas rotas, a alocução pareceu-me a mais oportuna, sobretudo, nos tempos que correm.
Depois foi o habitual. Canapés e bebidas antes de um opíparo jantar numa sala muito bem decorada. Estava lá toda a gente de quem os noivos gostavam. Desde os grandes aos mais humildes. Tudo se misturou sem reservas.
E eu até acabei a noite a conversar com um casal encantador em que o marido era neto de Vitorino Nemésio!
No próximo Domingo temos outra festa. Um jantar em casa do tio do noivo. E já nem falo das que se adivinham porque, se for a todas, chego a Lisboa a precisar de férias de trabalho...
H.S.C
2 comentários:
"Estava lá toda a gente de quem os noivos gostavam"
rodeados de gente de quem gostamos
forma de estar vivos porque amamos
(suspiro... - ENORME!)
:))
Beijos, também.
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