E os homens? Poderão eles andar de camisa aberta deixando vislumbrar o Sansão que existe em cada um? E a fralda da dita? Fica dentro ou fora da calça? E o pezinho? Poderemos lobrigá-lo numa dessas sandálias de origem oriental que tudo mostram?
Todas estas questões pressupõem, claro, um espírito demasiado lúbrico, concedo. Mas os conselhos agora dados ao género feminino não serão, também eles, reveladores dessa mesma lubricidade?
Eu sei que tais alvitres visam proteger o cidadão contra... os malefícios da lascívia. Por isso resolvi pensar num modo de os resolver que, podendo embora ser politicamente incorrecto, teria a vantagem de acabar não só com o problema das tentações do utilizador do serviço público, como com o da inveja das colegas a quem Deus não beneficiou com tais atributos.
Use-se, então, uma farda, uma bata, enfim, um qualquer uniforme que permita igualar todos sem excepção e evitar a pecaminosa concupiscência.
Reaccionária a ideia, dirão. Mas não os usam médicos, enfermeiros, investigadores laboratoriais, polícias, forças armadas e até os nossos futebolistas? Afinal não pretendemos todos uma sociedade mais igualitária? De decerto. Mas, além disso, os nossos governantes querem, agora, os seus servidores menos pecaminosos...
A próxima vai ser o retorno ao fato de banho de saia para as senhoras e à camisola de alças para o homens!
H.S.C
2 comentários:
E o pé de gesso, não deveríamos também ser protegidos dele?...
Burka!
A coisa está inventada e em prática por aí.
Saque-se das ditas e toca a proletarizar a censura lúbrico-visual.
Acabam-se as induções perturbadoras; a imaginação. Tudo negro e nada.
Assim descansam as alminhas púdicas.
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