Algumas
pessoas passam pela nossa vida como o vento leve de uma tarde de verão. Não
ficam para sempre, mas deixam uma brisa que refresca a alma.
Outras,
chegam como tempestade, transformam tudo, revolvem, ensinam, e obrigam-nos a
crescer. Há, também, aquelas que parecem raízes firmes, silenciosas, sempre ali
a sustentar os nossos passos, mesmo quando não percebemos.
Cada
encontro, seja breve ou duradouro, deixa em nós um traço invisível. Às vezes, é
um sorriso que lembramos em dias cinzentos. Outras vezes, uma palavra que ecoa
quando precisamos de coragem. Pode ser uma dor que nos ensina limites, ou um
gesto de bondade que nos mostra que ainda existe beleza no mundo.
O que
realmente marca não é o tempo que alguém passa ao nosso lado, mas a intensidade
da presença, a verdade do afeto, a maneira como nos tocam por dentro. E, no
fim, somos feitos disso: de pedaços das histórias que vivemos com os outros, de
lembranças que nos moldam, de marcas que nos transformam.
3 comentários:
Menina Leninha
Na Mouche! Mas…
A Menina esqueceu-se das melgas!
Daquelas que nem o Sheltok faz descolar … 😄
Zé Melga
🌻
Partiu hoje um homem, o último de uma geração dourada de políticos, que era um bom exemplo dessa realidade.
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