A finitude é um conceito que reflete a natureza limitada da existência
humana. Ela abrange aspetos físicos, temporais e existenciais, marcando a vida
com a consciência de que tudo tem um fim. Na filosofia, a finitude foi
explorada por pensadores como Platão e Aristóteles na Antiguidade, e por
Descartes e Kant na Modernidade, cada um abordando a condição humana e as
limitações do conhecimento e da razão.
A finitude nos envolve,
Com seu manto de mistério e inevitabilidade.
Limita nossos dias, molda nossas noites,
E nos lembra que somos passageiros temporários.
Nascemos, crescemos e envelhecemos,
Cada respiração é um tesouro, cada momento é um
presente.
A finitude nos ensina a valorizar,
A vida, o amor, e as pequenas alegrias.
Na filosofia, encontramos perguntas,
Sobre o ser, o conhecer e o existir.
A finitude é o pano de fundo,
Para o drama humano em busca de sentido.
Platão via o mundo sensível como efêmero,
Aristóteles, a mudança e a causalidade.
Descartes questionava a certeza do saber,
E Kant, as fronteiras da razão humana.
A finitude é nossa companheira silenciosa,
Que nos acompanha desde o primeiro choro até o último
suspiro.
Ela nos desafia a viver plenamente,
A amar profundamente e a deixar um legado de
esperança.
Pois no fim, o que resta é o impacto,
Das vidas que tocamos e dos sonhos que vivemos.
A finitude pode ser o fim,
Mas também é o convite para começar a verdadeira
jornada.
A finitude física lembra-nos da mortalidade e da transitoriedade do corpo
humano. A finitude temporal faz-nos conscientes da preciosa natureza do tempo e
da importância de viver o presente. E a finitude
existencial confronta-nos com questões profundas sobre o propósito e o
significado da vida.
Aceitar a própria finitude é uma parte integral do desenvolvimento pessoal e espiritual, permitindo-nos enfrentar a vida com autenticidade e coragem.
3 comentários:
A única certeza que temos na vida.
A melhor razão para não viver atormentado com essa realidade.
E adiá-la o mais possível.
A finitude também pode ser vista como uma fonte de angústia e medo para muitas pessoas, pois a ideia de que um dia tudo acabará pode ser difícil de aceitar. No entanto, também pode ser vista como uma oportunidade para viver plenamente o presente, valorizando cada momento e cada experiência. Na literatura e na arte, a finitude tem sido explorada de diversas formas, através de temas como a mortalidade, o envelhecimento, a transitoriedade da vida e a impermanência das coisas. O pensamento existencialista, por exemplo, enfatiza a importância de confrontar a finitude e a mortalidade para assumir responsabilidade pela própria vida e criar significado em um mundo aparentemente sem sentido. Em última análise, a finitude é uma parte inevitável da condição humana, que nos lembra da importância de viver com consciência, responsabilidade e gratidão, aproveitando ao máximo o tempo que temos neste mundo. É através da aceitação da finitude que podemos encontrar significado e propósito em meio às limitações e incertezas da vida.
Muito obrigada Sra. Dra.Helena,
MorgadinhadosCanaviais
No jardim da vida, somos apenas sementes,
Limitados pelo tempo, mas ilimitados em feitos.
A nossa finitude, uma tela, não uma gaiola,
Na qual pintamos a nossa viagem, etapa por etapa.
Com cada pincelada de coragem, esperança e conflito,
Abraçamos a arte da vida.
Embora os nossos dias sejam contados, como estrelas à noite,
Cada momento brilha com a sua própria luz.
Ao aceitar limites, encontramos as nossas asas,
Para voar acima das coisas mundanas.
Pois no coração do que não podemos controlar,
Reside a liberdade da alma.
Então vivamos com coragem, graça e alegria,
Pois, embora finitos, prezamos cada momento.
E nesta dança com o tempo, encontramos a nossa verdade,
A eterna primavera da nossa juventude.-MorgadinhadosCanaviais
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