No turbilhão incessante da vida moderna, somos constantemente impelidos pela
pressa. Corremos para alcançar os nossos objetivos, perseguimos metas com uma
determinação implacável e lançamo-nos numa busca frenética por sucesso e
realização. A pressa é como uma correnteza impetuosa que nos arrasta, muitas
vezes sem que tenhamos tempo para refletir sobre as nossas ações ou saborear os
momentos que passam.
No entanto, é na pausa que encontramos o contraponto necessário para
equilibrar essa corrida desenfreada. A pausa não é apenas a ausência de
movimento, mas sim um estado de ser consciente e presente. É o momento em que
nos permitimos respirar profundamente, refletir sobre as nossas experiências e
reconectar-nos connosco mesmos e com o mundo ao nosso redor.
Na pressa, perdemos a essência das coisas. Não apreciamos os detalhes que
dão cor e significado à nossa jornada. A pressa nos priva da oportunidade de
saborear a beleza de um pôr do sol, de nos deliciarmos com uma conversa
tranquila entre amigos ou de nos maravilharmos com a simplicidade de um momento
de silêncio.
Por outro lado, a pausa oferece-nos a chance de cultivar a gratidão e a
serenidade. Ao desacelerarmos, somos capazes de reconhecer as bênçãos que
permeiam as nossas vidas e de encontrar a tranquilidade que tanto almejamos. Na
pausa, encontramos inspiração e criatividade, permitindo-nos enxergar além das
preocupações do dia a dia e vislumbrar novas possibilidades.
Assim, a verdadeira sabedoria reside no equilíbrio entre a pressa e a pausa. Não se trata de abdicar completamente da velocidade e da determinação, mas sim de integrar momentos de quietude e reflexão em nosso quotidiano. É nesse equilíbrio que descobrimos a verdadeira plenitude, encontrando um ritmo que nos permite avançar com propósito e consciência, apreciando cada passo que damos ao longo do caminho.
8 comentários:
Começa amanhã o Novo Ano Lunar.
Desta vez o Dragão.
E eu sou Dragão duas vezes.
Uma época propícia à pausa, ao convívio familiar, à reflexão.
Tenha um excelente fim-de-semana
Posso estar enganada, mas parece-me que o texto ,pelo menos em algumas partes, está escrito em português do Brasil.
À anónima que desconfia que uma parte do MEU texto estará em português do BrasiL, venho lembrar uma resposta que já aqui dei, até possivelmente à mesma pessoa. Se eu pretendesse esconder as fontes de informação pelas quais estudo e me preparo, seguramente que reescreveria todas essas partes num português coimbrão o mais puro do país, para parecerem minhas. Acontece que não pretendo faze-lo, até para perceber o que importa mais às pessoas: se a forma, se o conteúdo. A senhora está no primeiro caso!
Até podia acontecer escrever em inglês, como agora é hábito nas redes sociais mais sofisticadas...
Lá chegaremos. Para já termina amanhã, domingo, a segunda parte desta escrita regular sobre matérias escolhidas. Fiz uma primeira dose e termina amanhã a segunda. Fi-lo de propósito, para saber qual é o meu nicho real do mercado de leitura. Agora conheço muito melhor as pessoas para quem escrevo e me compreendem, do que antes. E com isso ganham todos, em particular aqueles a quem ensino a comunicar bem!
Se a Dra. Helena estava a pensar em mim, quando deu esta resposta ao anónimo/a, saiba que não sou eu!
Falei uma vez nisso, penso, uma outra foi para lhe chamar a atenção para os parágrafos repetidos, observação a que a Dra. me respondeu, e mais nada. Aliás, para mim, o conteúdo conta sempre mais do que a forma, embora não lhe negue a devida importância. Quando quero observar o que seja, identifico-me.
Um bom fim-de-semana!
🌹
...belíssimo texto Dra.Helena. Obrigada!
Na doce quietude do lar, onde o tempo se desenrola em abraços e risos, reside a essência da vida. É ali que as memórias se entrelaçam, formando um tapete de afeto e cumplicidade. O teto, como um abraço acolhedor, protege os sonhos e segredos compartilhados.
A família é o alicerce desse santuário. São os pilares que sustentam cada alegria, cada lágrima, cada conquista em família ou com os amigos, olhares trocados à mesa, as histórias contadas ao redor da lareira, os abraços apertados no sofá – tudo - momentos, sao o que constrói o nosso lar (criamos laços entre o sensorial e o emocional) na valorização da própia vida.
Que a paz seja a brisa que sopra pelas janelas, acalmando os corações. Que o amor seja o fogo que aquece as almas, iluminando os cantos mais escuros. E que a felicidade dance nos corredores, como uma melodia suave que embala os dias.
Nesse refúgio, os desafios se transformam em oportunidades de crescimento. As diferenças se dissolvem na compreensão mútua. E os momentos simples se tornam preciosos tesouros.
Que o lar seja o porto seguro, onde todos encontram abrigo nas tempestades da vida. Que os laços familiares sejam fortalecidos pelo respeito, pela gratidão e pelo perdão.
E assim, com as mãos entrelaçadas, todos seguimos adiante, livres de doencas, conflictos e guerras, e-, assim, construindo a nossa história individual ou coletiva no aconchego do lar; e, que este seja sempre o lugar onde a felicidade floresça e o amor se perpetue na família e na sociedade em geral.Que sua família seja sempre seu ponto de abrigo, motivo de suas alegrias e de suas experiências por muitos anos frutíferos. E que a paz, o amor e a felicidade vivam em sua casa!
E...,que Deus nos abençoe a todos(as) sempre com um lar cheio de saúde, amor, alegria e prosperidade.-MorgadinhadosCanaviais
����
(2nda parte texto)
A maturidade emocional não vem com a idade, mas é promovida desde muito cedo no nucleo familiar e escolar. Aprendi que cada pessoa tem sua história para contar, que todos carregamos dentro de nós emoções difíceis de expressar.
Ao longo do caminho aprendi...
A ternura não é duplicidade, ela é autêntica e genuína. Ela é capaz de tocar os corações mais duros e trazer conforto aos mais frágeis. A simplicidade também não é vulgar, ela é puro e desprovida de artifícios. Ela representa a essência da verdade, sem adornos desnecessários. A verdade solene não é uma formalidade vazia, ela é poderosa e definitiva. Ela não se curva diante das conveniências ou das falsas aparências. E, sim, muitas vezes alguns seres humanos se comportarem como idiotas presunçosos, agindo com arrogância e desprezando a sabedoria que vem da humildade e da simplicidade. No entanto, sua altivez apenas revela sua própria insensatez.
Nota:Espero que estas humildes reflexões também inspirem alguns seres humanos na sua jornada! Na realidade, não existe um ponto de partida, nem um momento normativo de chegada, nem um gatilho que, por si só, nos dê a capacidade de sermos empáticos, reflexivos, assertivos, hábeis na resolução de conflitos emocionais ou de interesses...
Sra. Dra. Helena Sacadura, quero agradecer-lhe por seu sorriso sincero e por trazer luz aos meus dias mais sombrios/escuros....
Agradeço por cada gesto de carinho e gentileza que tem demonstrado nas suas paginas. Suas ações tornam o mundo ao meu/nosso redor mais especial...
Um desde já deixo-lhe um eneorme agradecimento.
-MorgadinhadosCanavias
(1a parte do texto)
Sra.Dra Helena, gostei muito do seu texto e ponto de reflexão.
Eu-,
Ao longo do caminho aprendi...
que a vida é uma larga e extensa dolorosa caminhada, e tambem por certo inconstante, onde cada passo dado é uma lição a ser lembrada. Aprendi que as adversidades são oportunidades de crescimento, que contratempos e quedas são oportunidades de aprender.
Nesta caminhada por a vida, aprendi que nem sempre temos o que queremos. Porque nem sempre o que queremos nos faz bem. Nesta caminhada por a vida preciso sentir dor deste tenra idade, para que eu aprendesse com lágrimas. Foi necessário o riso, para que eu não me enclausurasse com o tempo. Foram precisas as pedras que me jogaram, para que eu construísse meu proprio caminho. Foram fundamentais as flores que me ofereceram, para que eu me alegrasse na caminhada. Foi imprescindível a fé, para que eu não perdesse a esperança (quando perdi a todos quantos eu amei -'a minha pequena filha'- e foi preciso perder muito e muitos, para que ganhasse de novo verdadeira esperanca de viver. Foi no silêncio da verdade que doi e maltrata que me escutaram com clareza. Pois sem provas não tem aprovação. E a vitória sem conquista é ilusão. E a maior virtude dos fortes é o perdão.
Nesta caminhada da vida, aprendi...
Cada dia é uma nova oportunidade para celebrarmos e usufruirmos de tudo o que a vida nos dá. A beleza da vida não está nas grandes conquistas, mas na intensidade dos pequenos momentos! Aprendi com o que a arte de pensar é uma arte, e que a arte de saber calar é um tesouro dos sábios. Aprendi um pouco mais a pensar antes de reagir, a expor - e não impor - minhas ideias e a entender que cada pessoa é um ser único no palco da existência. Aprendi com o navegar nas águas mais turvas da emoção, a não ter medo da dor, a procurar um profundo significado para a vida e proceder, a perceber que nas coisas mais simples e anônimas se escondem os segredos da felicidade. Aprendi com a vida que viver é uma experiência única, belíssima, mas brevíssima. E, por saber que a vida passa tão rápido, sinto necessidade de compreender minhas limitações como ser humano e aproveitar cada lágrima, sorriso, sucesso e fracasso como uma oportunidade preciosa de crescer. Aprendi do amor que a vida sem amor é um livro sem letras, uma primavera sem flores, uma pintura sem cores ou uma musica sem notas. Ao longo do caminho aprendi...
que as palavras têm poder, e que com elas posso construir pontes ou destruir-las numa so madrugada.
Ao longo do caminho aprendi...
aprendi, que sorrisos sinceros podem alegrar o dia mais cinzento da nossa existencia, que um abraço caloroso e apertado pode curar feridas ocultas e fazer-nos felizes. Ao longo do caminho aprendi, que o amor é o principal motor que move os nossos corações e nos impulsiona a sermos melhores a valorizar o que temos no presente, não nos apegar ao passado e poder sonhar com um futuro diferente. Ao longo do caminho aprendi, que maturidade emocional para alguns requer humildade e vontade e para outros tão pouco não! -MorgadinhadosCanaviais
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