quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Outros pecados


Os pecados ditos mortais já todos conhecemos. Mas os novos pecados - os digitais - talvez levantem outros problemas...
É que para estes não chega a absolvição, nem sequer há quem a possa dar. Mas têm algo em comum: é que depende só de nós deixar de pecar!

HSC

12 comentários:

Pedro Coimbra disse...

Quando lia pensava exactamente o mesmo - basta carregar num botão.

Anónimo disse...

Creio que lhe faltou acrescentar um outro: a implementação da ideologia de género nas escolas, já a partir de setembro.
Os melhores cumprimentos.

tempus fugit à pressa disse...

ira também se aplica ao facebook basta ver os comentários

Anónimo disse...

FOMO (fear for missing out), o pânico de estar por fora, é também um sintoma actual, as pessoas estão em permanente ansiedade para acompanhar os lançamentos mais recentes, que surgem a ritmo vertiginoso.

São impressionantes aquelas pessoas que querem ter todos as apps, todos os gadgets, têm muitas contas online- são GULOSOS? Vejo isso no Natal, em família muito alargada, a competição pela «brinquedo» mais cobiçado, que trouxeram não sei de onde. Como passamos juntos vários dias no Natal, existem pelo menos duas mesas preparadas para receber os vários equipamentos dos presentes.

Há a mania das selfies, em catadupa, quase todos de todas as idades estão sempre a fotografar, a enviar fotos, a receber fotos. Não aguento tanta foto, fujo, parece que os momentos me escapam. Que pecado é este? LUXÚRIA?

Os influencers devem provocar INVEJA no seguidores, precisamente para serem seguidos.

O ÓDIO é destilado no facebook (nunca aderi) nos comentários, dos jornais online, etc. pelos chamados hatters e pelos trolls.

Conheço PREGUIÇOSOS digitais, aqueles que não se ralam muito, engolem a primeira patranha que lhes «vendem» na net, serve, não têm anti-virus, deixa andar. Muitos alunos copiam textos online, tal e qual, para apresentarem nos seus trabalhos.



Anónimo disse...

Offline is the new luxury

Anónimo disse...

Para mim os pecados digitais são de resolução mais difícil do que os pecados ditos "mortais". Os novos pecados digitais (como diz e muito bem) trazem, certamente, muitos problemas... Não havendo absolvição possível. Neste momento não parece que muitos estejam preocupados com os prejuízos que esses pecados trazem à sociedade...

Anónimo disse...

Os pecados são usados pelo marketing digital, em força, e crescem exponencialmente.

Anónimo disse...

Hoje muita gente não se revê na ideia religiosa de pecado, de desobediência a Deus, nos sete pecados mortais que foram estabelecidos no séc. XVI no concílio de Trento, como dogmas. Vivemos em sociedades hedonistas em que o que conta acima de tudo é o prazer. As tentações virtuais crescem mas hoje não se pensa que tenham de ser evitadas. Esses iscos tecnológicos são lançados para levar as pessoas a consumir desenfreadas. As pessoas endividam-se, mentem, enganam.
Vivemos na época das FAKE NEWS, que pecado é esse, tão lesivo?
Em inquéritos, uma percentagem elevada de pessoas de várias idades admitiu que a internet lhes provoca uma vontade incontrolável de descarregar má língua e raiva.
Hoje é de mau tom estar infeliz, é preciso afivelar a máscara da felicidade permanente.
A felicidade assenta em 3 pilares principais: o Sentido, o Empenho, o Prazer, mas as pessoas deixam de lado os dois primeiros e baseiam-se quase exclusivamente no prazer imediato.

Helena Sacadura Cabral disse...

Estar offline é, hoje, de facto, um luxo. E felizmente vou conhecendo cada vez mais pessoas que não têm nenhuma conta, nem participam de nenhuma plataforma.
É uma pena porque a net tem trazido à ciência enormes benefícios. O problema maior são as chamadas "redes sociais".
Embora as use como ferramenta de trabalho tenho de concordar com os malefícios que também arrata consigo!

Anónimo disse...

Segundo Ev Williams, criador do Twitter, a internet é uma espécie de REALITY SHOW.
Considera que foi criada uma internet em que o objetivo é recompensar a atenção e a popularidade, os likes, e não a qualidade.
E isso só poderá ser alterado na net, com a mudança de modelo de negócio, como aconteceu com a Netflix para a televisão e o Spotify para a música, em que para aceder ao conteúdo é necessária uma assinatura paga.
Vários países, entre eles a Rússia, temem o contágio ocidental, através da internet aberta, e estudam novas abordagens que criem MUROS DIGITAIS.
Em 2005, a ONU criou o dia da internet, para promover a reflexão sobre a influência e a solução dos problemas criados pela internet, como a exposição de dados de utilizadores, etc.

Anónimo disse...

A internet explora a tendência dos humanos para os seus vícios, mas difundir premeditadamente notícias e informação erradas para obter alguma coisa com isso, já está a nível do crime.

Anónimo disse...

Os muros digitais não são para evitar o contágio são para exercer o controle.