sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Família


Pronto, terminou o meu Natal e com ele começará o meu renascimento. Como sempre, há décadas. 
Estive rodeada dos meus, envolvida de carinhos do filho, da cunhada, do neto mais velho, do mano mais novo, dos sobrinhos e dos filhos destes. A nossa família é assim. Gosta de afecto, de se anichar no colo mais próximo, de dar beijos e abraços, de rir e da bagunça das crianças. 
Matei saudades de cada um, estive agarrada ao meu neto que apesar dos seus 20 anos, gosta das ternuras da avó e senti que sem os meus não seria jamais quem sou. 
Agora virá, com o fim do ano, a vez dos amigos. E, no intervalo, também um pouco do silêncio do qual careço para equilibrar estas explosões familiares. Ainda não sei exactamente o que me apetecerá fazer. Gosto, neste tempo, de ir um pouco ao sabor das ondas, de aproveitar o inesperado, enfim, de apreciar a espuma dos dias!

HSC

8 comentários:

Tété disse...

E agora que o Natal já passou desejo para si e família a continuação desses laços com nós apertados no novo ano que se aproxima.
Que Deus lhe dê muita saúde e a ajude a continuar sempre nesse incomparável registo de vida.
Abraço apertado
Teresa

Fatyly disse...

O meu foi igualmente bom, muito bom onde o calor familiar supera qualquer prenda do mundo.

O fim de ano nada me diz, longe vão os tempos das festarolas nos quintais, na praia porque o calor era imenso. Hoje por aqui não há crianças a baterem com as tampas, música aos berros e como tal será um dia igual aos outros.

Beijos

Anónimo disse...


Bom dia Helena!
Os afectos, carinhos fazem milagres à alma, vejo que foi muito acarinhada, que bom é sentir-nos amadas.

Como fica forte uma pessoa quando está segura de ser amada!
Freud

Carla

Virginia disse...



Há muitos Scrooges por aí a dizer que o Natal é uma tolice....mas quando temos filhos e netos, irmãos e sobrinhos, sentimos que ele é imprescindível para que os afectos se renovem ou se perdoem alguns agravos. É nisso que acredito...

E mesmo que seja pelo skype, o sorriso dos meus netos, a sua música e alegria ficarão estampados no meu coração.

Bom Ano, Helena!

Anónimo disse...

Que senhora com sorte! Ainda bem que teve um Natal assim. ISso é que é alegria de viver!

Anónimo disse...

Querida Dra. Helena Sacadura Cabral
Passados esses mimos e o calor de estarem juntos, um grande abraço pela companhia neste blog durante todo o ano, com sinceros votos de um ano um pouco melhor, apesar das ausências,que ficam no nosso coração. Um 2015 com muita saúde para si e todos os seus

Anónimo disse...

Maria (publicamente anónima)
Boa tarde Dr.ª Helena!
Pelo que descreve no seu post deve ter sido uma noite de Natal muito feliz para si. Que bom um Natal assim! Com ternura e afectos. Um abraço e um carinho familiar fazem muito bem e fazem-nos falta.
Agora desejo-lhe uma passagem de ano igualmente feliz e com muita saúde. Votos de um ano 2015 cheio de coisas boas. Com tudo o que a Senhora desejar e que bem merece. Muita saúde e boa disposição para continuar a escrever tão bem como o tem feito. Para mim é muito bom ler as suas palavras. Obrigada.
Oxalá o Novo Ano nos traga alguma melhoria, principalmente, para aqueles que tanto têm sofrido nos últimos anos.
Tenha um bom fim-de-semana (já a pensar nas guloseimas para a ceia da passagem do ano)
Beijinho
Maria M

Anónimo disse...

A propósito de família, a noite de fados 'Família do Fado', que reuniu famílias com supostas tradições fadistas (Câmara, Pinto Basto, Cid, Noronha) foi um triste espetáculo de amadorismo enferrujado e auto-convencido, felizmente com exceções:
João Ferreira Rosa (que por opção sempre se manteve amador, neste caso no bom sentido); António Pelarigo; António Pinto Basto.

Que diferença em relação aos nossos talentosos, dedicados e esforçados Carlos do Carmo, Carminho, Camané, etc.

É que 'as famílias' habituaram-se a pensar que basta ter um nome sonante e jeitinho, para que as portas se
abram e todos fiquem rendidos à sua condição de diferenciados, pelo sangue, pelo destino e por Deus.

Give me a break!