A MISERICÓRDIA DOS MERCADOS
Nós vivemos da misericórdia dos
mercados.
Não fazemos falta.
O capital regula-se a si próprio e as
leis
são meras consequências lógicas dessa
regulação,
tão sublime que alguns vêem nela o dedo
de Deus.
Enganam-se.
Os mercados são simultaneamente o
criador e a própria criação.
Nós é que não fazemos falta.
A 21 de fevereiro chegará às livrarias “A Misericórdia
dos Mercados”, o novo livro de Luís Filipe Castro Mendes.
Sou, de há muito, uma leitora compulsiva de poesia. A leitura da de Castro Mendes vem de muito antes de o ter pessoalmente conhecido. E, se em muitos casos, conhecer o autor é uma desilusão, aqui foi o contrário. A imagem que, durante muitos anos, dele construí não se afastou muito da que encontrei.
Sou, de há muito, uma leitora compulsiva de poesia. A leitura da de Castro Mendes vem de muito antes de o ter pessoalmente conhecido. E, se em muitos casos, conhecer o autor é uma desilusão, aqui foi o contrário. A imagem que, durante muitos anos, dele construí não se afastou muito da que encontrei.
A Misericórdia dos Mercados será apresentado no dia 22
de Fevereiro, na Póvoa de Varzim, num evento inserido na 15ª edição das
Correntes d’Escritas.
No dia 25 do mesmo mês, serão Fernando
Pinto do Amaral e Nicolau Santos a apresenta-lo em Lisboa, na livraria Barata, pelas 18:30.
Não estarei em Portugal na primeira apresentação, mas
se o avião não falhar, não faltarei à de Lisboa!
HSC
6 comentários:
Fico muito contente de poder contar consigo no dia 25, querida Amiga!
Luís Filipe (Alcipe)
Mas sem gentes os mercados só digitalmente irão funcionando...
palavras umas a competir com as outras organizam.se para transmitir aparências inovadoras...
Beijinhos e boa viagem, Zia
Já sabe que confio nas suas apreciações. E, como não conheço Alcipe no masculino, talvez arranje um bocadinho para conhecer a obra deste escritor e rever a amiga Helena...
Boa viagem com um grande abraço :)
"Nós é que não fazemos falta."
Só posso concordar, por isso mesmo se estiver em Lisboa, lá estarei.
bonita capa, a tristeza de quem viveu em pompeia e agora a vê destruida, optima cidade seria para viver, melhor que estoris ou biarritzses, talvez um monte carlo da roma de então,tristes estão as almas que tiveram casa em pompeia, a boa poesia é esperada com interesse, há por aí tanto poeta que aproveita o refugo dos seus escritos em prosa para o arranjar e dispor em forma de poesia, um resultado desastroso, não é o caso de lfcm, nada disso, vamos ler com atenção, tere o prazer dum novo conjunto do poeta diplomata, 3 semanas portanto, etc etc
Escrito na grafia do abortográfico ou na ortografia de 1974?
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