É, de algum modo, o retorno à célebre taxa de Tobin - cujo nome se deve ao Prémio Nobel da Economia James Tobin -, que a propôs nos princípios da década de 70 e que, entre nós, mereceu sempre a máxima simpatia por parte dos dirigentes do BE.
Recorde-se que os acordos há quinze anos subscritos pelos lideres europeus, estabeleciam no Pacto de Estabilidade e Crescimento, que o limite do deficit se situava nos 3% do PIB. Todavia, em consequência da crise, a maioria dos estados membros não cumpriram esse limite.
Neste momento, e em consequência de situações como a grega, para não falar de outras, a Europa no seu conjunto, considera vital recuperar a disciplina fiscal. Em particular a Alemanha e a França que agora anunciaram a sua intenção de retirar, a partir de 2014, os fundos estruturais aos membros do euro que não cumpram com o objectivo do deficit.
No fundo, o que os dois estadistas pretendem com as propostas de quarta feira, é que a Europa - e eles em particular - só apoiem os estados membros que tenham as suas contas públicas saneadas.
Estão claros os destinatários da mensagem... Mas é bom que os dois crânios europeus não esqueçam que as surpresas existem e podem vir donde menos se esperam.
HSC
1 comentário:
A Bélgica, e fora da zona €, a velha raposa, como sempre a ela me refiro, a Inglaterra?, que o RU não tem culpa.
Raúl.
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