O Ministro das Finanças, apesar de ser um homem cauteloso, em época de eleições precisa de dizer coisas, de fazer afirmações, de prever acontecimentos. Pela positiva, claro. Compreende-se. Mas é uma forma arriscada de fazer política económica. Entre nós diria, mesmo, arriscadíssima...Depois de aqui ter referido que o clima de confiança havia melhorado, eis que menos de 48 horas passadas, a OCDE veio apresentar números que desdiziam os nossos. Não é novidade. Já começamos a habituar-mo-nos a estas contradições entre dados nacionais e internacionais!
Bom, passadoo balde de água fria de há dois dias da citada Organização, era preciso reagir. Então, aquecemos os motores e, de acordo com os números de conjuntura do INE, descobre-se que, afinal, o clima económico continua a melhorar. Por dois meses consecutivos. Desta vez, só a industria transformadora parece não estar empolgada.
Teixeira dos Santos, prudente mas lépido, aproveita de imediato a oportunidade e vê naquelas estatísticas um eventual indicador de fim de crise. Teve, contudo, um esquecimento. Perdoável em tempo eleitoral. É que quando a crise do sub prime passar nos EUA e na Europa, nós vamos continuar com a nossa. A portuguesa, muito nacional.
Aquela que é anterior e deriva da falta de competitividade, do baixo crescimento, da míngua de inovação, da quebra do investimento, da perda de mercados. Essa é apenas nossa. Não é importada.
A tal que, para começarmos a pensar em resolvê-la, nos imporia uma taxa de crescimento de 6%. Ora como estamos muitíssimo longe disso, o resultado é que a produção interna não chega para o que comemos. Nem sequer para aguentar o Estado. Logo, continuamos a viver a crédito.
E fala-se num vislumbre de final de crise? Até quando vamos manter a fantasia?
H.S.C











Chama-me o meu bom amigo Pedro Lopes a atenção para o facto de vários produtos estrangeiros conceituados serem fabricados cá e levarem posterirormente etiqueta de outro país. De facto assim é ou, pelo menos, era.




Anda para aí a circular a ideia de que deve ser criado um "Bad BanK", para ficar com todos os produtos táxicos dos bancos que, sendo considerados bons, se portaram como se fossem maus...











O aumento do consumo de álcool entre adolescentes portugueses devia preocupar profundamente instituições e famílias. Porque é responsabilidade de qualquer delas.
