domingo, 21 de junho de 2009

Consumir nacional

"O António, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt),começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã.Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café(importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in ChechRepublic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China).Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss).Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua torradeira (Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Taiwan) para ver as previsões meteorológicas.Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro Saab (Made inSweden) e continuou à procura de emprego.
Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos atravésdo seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made inItaly), o António decidiu relaxar por uns instantes. Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um trabalho em PORTUGAL..."

(Enviado por mail que circula na net)

Será um exagero, mas que dá para pensar, lá isso dá. Nem um só produto era nacional!

H.S.C

6 comentários:

  1. Este mundo global é mesm assim. As economias estão cada vez mais interligadas. Tem a sua graça até. E se calhar há, noutros pontos do Globo quem consuma português.
    P.Rufino

    ResponderEliminar
  2. o vinho podia ser Português!!

    a primeira vez que fui a Inglaterra, naquela "voragem" de trazer presentes para toda a gente, vai de comprar uma tshirt, em Londres, para o meu irmão... olho para a etiqueta: Made in Portugal :-)

    mas o que tb não se saberá é da quantidade de produtos fabricados em Portugal que depois levam outra etiqueta (ou levavam?!); tudo legal? não sei...
    a Maconde (estou sem saber se já faliu ou não) fabricou anos a fio fatos completos para homem, com design de outros e design próprio, que seguiam directos para Itália de onde eram exportados como o melhor fabrico italiano... vi, filmei o processo de fabrico na fábrica, não filmei as etiquetas estrangeiras a serem colocadas na roupa; mas vi os fatos acabados de fabricar, com as etiquetas estrangeiras afixadas... o melhor produto Italiano made in Portugal sem se saber... aos anos de 1998 e 1999...

    ResponderEliminar
  3. É evidente que este não é um texto para levar a sério (a pizza que comemos em Portugal vem de Itália?). É um exagero. (Já para não dizer que a grafia dos nomes de vários países está errada.) Repare-se que o mesmo exercício poderia ser feito em cada um dos restantes 194 países do mundo, e aí seria o vinho, ou a T-shirt ou a chávena a virem de Portugal, para grande desgosto dos locais que o lessem.

    ResponderEliminar
  4. É claro que não. Mas no meio de tantos "comunicados" que, de sérios, apenas têm o nome, um pouco de humor a circular na web, não fará mal a ninguém!

    ResponderEliminar
  5. Concordo que seja exagero, mas não tanto, basta ir ao supermercado e a uma ou duas lojas para que se veja a quantidade de produtos estrangeiros. E o problema não é termos em Portugal produtos estrangeiros mas sim os portugueses os prefeirem aos nacionais, mesmo que por vezes sejam mais caros!É por estas e por outras que a taxa de desemprego aumenta.

    ResponderEliminar
  6. Ora nem mais meu caro anónimo. Mas comprar português também se ensina. Não seria mau começar por uma campanha que esclareça tosos os portugueses do código daquilo que é produto nacional, quando a origem não venha explícita. Eu sei o código. Mas nem todos sabem...

    ResponderEliminar