Com efeito, de acordo com o documento que se refere ao biénio 2006/2008, os homens dedicam em média 43,5 horas semanais ao trabalho pago e nove horas ao que não é pago. Para as mulheres aqueles valores são, respectivamente, 41 horas semanais pagas e cerca de 24,5 horas não remuneradas. O que quer dizer uma diferença de 16 horas sem expressão monetária...
Contudo, se juntarmos a estes indicadores os tempos gastos em deslocações, conclui-se que o génro masculino trabalha 55 horas e 42 minutos, enquanto nós trabalhamos 69 horas.
O facto da mulher continuar a ser, no século XXI, a "guardiã da família" constitui uma das causas não só dos menores salários que recebe, mas também da pior representação que mantém nos lugares de decisão empresarial. Isto, apesar de a taxa de actividade feminina ter aumentado nos últimos anos. É pena!
H.S.C
Acho inconcebíbel que no Século XXI muitas mulheres ainda se encontrem em desvantagem salarial perante os homens. Mais me choca quando sucede em países democráticos e da União Europeia! É inqualificável, mas infelizmente ainda uma realidade. Até quando? Se se lhes reconhecem qualidades para serem PM, Ministras e Deputadas, como é possível, noutros sectores laborais ser ainda diferente?
ResponderEliminarP.Rufino