Cavaco Silva que tem a oportunidade de marcar as eleições legislativas depois do PM marcar as autárquicas, deu hoje uma nota colorida ao tema em causa, quando admitiu que nada está decidido quanto à eventualidade de ambos os actos poderem ser no mesmo dia. Eu, por mim, sorri. Era uma economia de meios e de discursos e, de uma só penada, resolviam-se dois problemas.Pode ser que eu esteja a ver mosquitos na outra banda, mas que me pareceu ver um sorriso na boca do Prof. Cavaco Silva ao fazer esta afirmação, lá isso pareceu... É que o suspense também constitui uma pequena e fria vingança!
H.S.C
Compreendendo a questão da economia e dos custos, ao juntar, eventualmente, as duas eleições. Tenho, todavia, para mim, mas é uma simples opinião de cidadão, que, neste caso, Legislativas e Autárquicas, não se deveriam, em princípio, misturar. Tendo objectivos bem diferentes, levando mesmo muitos eleitores a terem aqui opções opostas, julgo preferível a separação. Por outro lado, permite que os eleitores premeiem ou punam os seus autarcas, em função do serviço prestado. Já com as Legislativas está em causa um projecto de governação, por isso mesmo a requerer de uma outra atenção do eleitor.
ResponderEliminarMas, naturalmente, qualquer que venha a ser a decisão, acatá-la-emos, como convém.
P.Rufino
Acho que deviam ser no mesmo dia. Algum eleitorado vai concerteza desistir de uma delas se não forem em simultâneo.
ResponderEliminarO atestado de minoridade passado pelo PCP e BE ao eleitorado é imperdoável.
Por outro lado poupa-nos uma vaga de propaganda, milhões de Euros e muitos milhares de horas de trabalho.
Não posso estar mais de acordo. Mas parece que ninguém percebe a lógica e coerência da posição!
ResponderEliminarNão me parece que quer o PCP, quer o BE, tenham tentado passar um atestado de menor idade ao eleitorado. Eu penso exactamente dessa forma, como exprimi no meu comentário anterior e não julgo que seja mentalmente menor de idade. Nesse sentido, tenho o maior respeito pelas posições quanto a esta matéria, exprimidas por aqueles Grupos Parlamentares. A haver eleições em conjunto, pelas razões invocadas (de poupança de custos, etc.), faria, talvez, mais sentido ter realizado as europeias e legislativas no mesmo dia, por exemplo, pois, como se viu, não só os Partidos naquelas envolvidos pouco ou nada ajudaram a esclarecer sobre o que estava em causa (Europa), como acabaram, afinal, por aproveitar para fazer outro tipo de campanha, uma de cariz mais nacional e, assim sendo, então que tivessem coincidido. Procurar coincidir autárquicas com legislativas, volto a repetir, pelos motivos anteriormente invocados, não me parece correcto. A terminar, estranho que Lura refira apenas o BE e o PCP (haverá por aí reacção epidérmica, por serem de esquerda, o que, sublinho, é perfeitamente legítimo, estamos em Democracia!), visto que, de acordo com o que leio na imprensa, o próprio CDS-PP comungaria desta posição, assim como o PS. Nesse sentido, haverá que ter muito cuidado quando se chegar a uma decisão, pois caso contrário estar-se-ia a fazer o jeito a um só Partido, o PSD, o único que é a favor da “unificação” das eleições. E eu por mim, prefiro, nestes casos, seguir a maioria e a maioria não é favorável à posição do PSD. Aguardemos pois como dizia o outro.
ResponderEliminarP.Rufino
P.Rufino, ou os eleitores sabem no que votam e são capazes de pôr cruzes em partidos diferentes ou não sabem e então o voto deles apenas representará a manipulação partidária possível.
ResponderEliminarAo fim de 35 anos de uma revolução não podemos continuar à espera que os votantes sejam mais capazes eleitoralmente!
Admito que a certos partidos seja mais conveniente separar. Mas eu só de pensar em mais duas quinzenas de chincalha política, que todos pagamos, até me dá vontade de fugir para longe...
Concordo consigo quando diz que era melhor ter juntado europeias e legislativas.