quarta-feira, 11 de setembro de 2019

O 11 de Setembro


Passam hoje 18 anos sobre os fatídicos acontecimentos do 11 de Setembro. Aos poucos, eles vão-se esquecendo em nome de outros mais recentes. Possivelmente é esta a lei da vida.
Há 18 anos pelas 8h46 um Boeing 767 da American Airlines chocava com a torre norte do World Trade Center. Uns minutos depois seria a torre sul a visada. Duas horas mais tarde o que restava do que havia sido aquele local, eram cadáveres e escombros.
Um terceiro avião despenhar-se-ia sobre o Pentágono em Washington e um quarto a sudoeste de Pittsburg, quando se dirigia para aquela primeira cidade. O balanço destes quatro atentados suicidas seria de 2977 mortos e 6291 feridos. 
Este dia é dedicado, desde então, à oração pelos mortos, que receberam, a título póstumo, a Medalha de Ouro do Congresso. Todos edifícios têm, dede então, nesse dia, a bandeira a meia haste.
O mundo que assistiu horrorizado às imagens que a televisão transmitia, já pouco relembra este trágico acontecimento que também teve nos bombeiros os seus heróis.
Não me parece que esse esquecimento seja saudável. Embora não seja passadista, é bom lembrar que o futuro de um país se faz do presente e da memória do passado, que não vale a pena ignorar porque ela estará sempre a aparecer!

HSC

14 comentários:

Silenciosamente ouvindo... disse...

Nunca me poderei esquecer dessa data.

Estava no IPO onde fui buscar a m/irmã

que teve alta, após uma operação.

Felizmente passados 18 anos continua

viva.9 anos depois a 11 de Setembro

nasceu o m/sobrinho Rodrigo.

Mas não é por isto, que nunca me

esquecerei, é porque tenho bastante marcado

os tristes acontecimentos desse dia que

provocou tantos mortos e feridos e veio

mudar muita coisa.

Os meus cumprimentos.

Irene Alves

Às margens de mim. disse...

ficou marcado na história para sempre de quem conheceu a tragédia.

Anónimo disse...

Além da morte de cerca de 3000 pessoas, as equipas de socorro, polícias, bombeiros, civis, desenvolveram problemas de saúde graves, como cancro de pulmão e problemas das vias respiratórias, entre outros.
Já esta semana, foi aprovada, de forma renhida, uma lei que lhes garante apoio vitalício até 2092, só falta Trump promulgar.
O ataque dos 4 aviões desviados por 19 terroristas da Al-Qaeda, fundamentalistas, cujo mentor foi Bin Laden (foi morto 10 anos depois) foi arquitetado por Khalid, que continua preso à espera de julgamento, previsto para 2021.
Em Outubro de 2001 o exército americano invadiu o Afeganistão, onde ainda hoje se mantêm os combates.

Anónimo disse...

Há datas que fazem parte do património colectivo de um povo e da sua memória histórica. Basta referirmo-nos, por exemplo, ao "25 de Abril" e todos reconhecemos nesta data um momento histórico só nosso, exclusivo. Ou a data de 1640 e tantos outros...
Porém, há acontecimentos e datas tão marcantes para a humanidade, que passam a ser património colectivo de todos os povos que se sentem irmanados numa mesma matriz cultural ou civilizacional. É por essa razão que, quando se diz "o 11 de Setembro" qualquer ocidental, seja ele, português, belga, francês, alemão, grego, sabe do que se trata.

Pedro Coimbra disse...

Estava a fazer as malas para partir no dia seguinte em férias.
Para Nova Iorque.
De repente aparecem as imagens na televisão...

Anónimo disse...

Foi um acto suicida, de exacerbada loucura extremista, com um impacto visual brutal, para todos nós que vimos as imagens na tv, parecia um filme, mas era real. Não consigo imaginar o que terá sido viver a catástrofe nos locais.
Como foi possível planear e executar um acontecimento de tal dimensão, com que meios, com que treino, com que lavagem ao cérebro, com que rigor, com que frieza desumana, com que obsessão!

Anónimo disse...

O 11 de Setembro de 2001 inspirou várias obras- filmes, livros, música e até um jogo de realidade virtual, que recria o atentado e tem sido considerado de mau gosto e oportunista, por explorar os sentimentos das pessoas, apesar de os criadores, estudantes das áreas dos jogos virtuais, defenderem que a sua intenção foi homenagear as vítimas.
Filmes- Voo 93/2006; World Trade Center/2006
Livros- O Homem em Queda; 102 Minutos
Música- Leonard Cohen «On that Day»; Bruce Springsteen «The Rising»; Paul McCartney «Freedom»

Anónimo disse...

Tornou-se hábito dizer que o 11 de Set. mudou o mundo, e um amigo com quem me cruzei no dia 11 de Set. deste ano, disse-me que o séc XXI começou em 11 de Set. 2001. Mas há autores que consideram que o mundo mudou com a Queda do Muro de Berlim em 1989 e que em 11 de Set. o mundo mudou, mas a grande mudança se deu sobretudo nos EUA, com uma visão completamente nova dos sistema de segurança e das políticas externas. Deu origem ao declínio norte-americano e subida dos BRISC, com a China à frente. Nesta perspectiva o «11 de Set.» europeu teria sido o massacre de Madrid em Março de 2004.
E hoje, com a infiltração na internet de desinformação propositada, com toda a manipulação da informação, com a criação de notícias e perfis robots falsos (bots), mesmo já nas legislativas que estão a decorrer, que mudança assustadora é esta?

Anónimo disse...

Pois para mim, o 11 de Setembro que não esqueço, mas que a autora deste Blogue e muita gente - infelizmente - tudo faz para esquecer, foi o 11 de Setembro de há 46 anos, quando o governo democraticamente eleito de Salvador Allende foi derrubado pelo fascista Augusto Pinochet e cujo regime criminoso e abominável fez muito mais vítimas do que aquelas das Torres Gémeas (sem, naturalmente, desvalorizar aquelas, das Torres). Milhares de pessoas morreram, desapareceram, foram torturadas, o país tornou-se um caos político e económico, uma prisão a céu aberto. O terror de Pinhochet foi apoiado pelos EUA à época e pelo regime de Marcelo Caetano (e Franquista em Espanha), por cá. Hoje, procura-se esquecer essa triste data, uma machadada na Democracia Chilena, que todavia, Jair Bolsonaro, outro traste fascista, diz ter sido uma data admirável - ou seja, o golpe de Estado militar fascista de Pinochet.
Fica este registo do outro 11 de Setembro, que a Helena sacadura Cabral se esqueceu de referir e recordar.
a)Jorge Albuquerque

Virginia disse...


Assisti a tudo directamente pela TV que tinha ligado não sei porquê. Nem acreditei no que via. Era demasiado mau, demasiado hollywoodesco, demasiado palpável e hediondo. NY foi sempre um pouco de todos nós, como Paris, Londres ou Madrid. Nos dias seguintes, dei aulas de inglês, em que só usei materiais da Internet sobre o assunto, inclusivé, opiniões de adolescentes sobre o que se passara e o que sentiam. Foram aulas vivas, em que os alunos estavam atentos e motivados. Ás vezes, tenho saudades dade dar aulas assim.... :). Bom domingo.

Helena Sacadura Cabral disse...

Jorge Albuquerque
O que o leva ao dislate de me dizer "mas que a autora deste blog e muita gente, infelizmente, tudo faz para esquecer".
Em que é que o senhor se baseia para afirmar que "tudo faço para esquecer"? O que é que sabe a meu respeito para ousar tal afirmação? Não acha que foi longe demais ao atribuir-me intenções que desconhece totalmente?!
Se fosse leitor assíduo deste blog, ou me conhecesse, certamente não as faria. Conselho pessoal: antes de atribuir intenções aos outros pense nas intenções que tem, quando as faz...

Anónimo disse...

BRIC e não BRISC

Anónimo disse...

Olá, Helena, só p'ra dizer que no programa d'hoje (19/9) estava ma-ra-vi-lho-sa. Não sei o que fez ao cabelo, mas estava linda.

Anónimo disse...

É a sociedade do espetáculo, vive de imagens e não de vivências, e de efeitos especiais.