Hoje decidi ir ao cinema ver The Aftermath, um filme lançado no Reino Unido em Março último, dirigido por James Kent e estrelado por Keira Knightley.
Poderá ser encarado como
uma bela história de amor passada no pós - guerra, em 1946, numa Alemanha
vencida pelos ingleses. Todavia eu prefiro considera-lo como uma história de
compaixão - essa palavra tão esquecida! -, porque foi exactamente esse
sentimento que tive ao longo do filme.
O desempenho é
excelente e a película vive muito do jogo de luzes que põem em evidência o olhar e
os rostos dos protagonistas. Não é um filme de diálogo intenso, mas os gestos,
em várias ocasiões, substituem muito bem as palavras por dizer.
Pessoalmente gosto de
modo particular de estórias nas quais a linguagem corporal marca o ritmo e a
intensidade do enredo e em que cada espectador tem a sua própria leitura dos
acontecimentos.
Não se trata de uma filme excepcional. Mas é um belíssimo ensaio sobre a guerra. E é, sobretudo,
uma narrativa sobre a natureza do ser humano e o que as circunstâncias em que vive podem
fazer dele. Uma fita que vale mesmo a pena ver!
HSC
4 comentários:
Vi o filme na semana passada e gostei bastante, embora me soubesse a pouco sobretudo no que se refere ao desenrolar da história. Revela pouca profundidade, os acontecimentos são um pouco rápidos demais e o fim muito cliché. Gostei muito da personagem do marido, um Homem excelente que a guerra endureceu, mas não formatou. A Keira Knightley é sempre um pouco igual, já vi vários filmes com ela - Anna Karenina, por exemplo - e faz sempre o mesmo papel. Muitos sorrisos, lindissima, mas monótona. Já o sueco que faz de alemão é um belo actor, que admirei na série premiada Little Big Lies. O que mais gostei foi dos cenários dantescos duma Hamburgo completamente devastada. Estive lá 20 anos depois, em 1965 e já estava completamente restaurada. Como? Um milagre o que os homens conseguem fazer quando querem unir-se.
Basta ter como protagonista a fantástica Keira Knightley.
Bom fim-de-semana
Dra Helena
Esse filme que já vi, e gostei muito, tem sido muito elogiado nos jornais estrangeiros. Acredita-se que venha a fazer parte da lista dos filmes a premiar em 2020.
Já o vi. É um belíssimo filme que merece ir a prémio!
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