Esta sexta feira foi inteiramente dedicada a mim e vivida em silêncio.
O filho queria levar-me para férias e dois grandes amigos queriam levar-me para o Alvito, onde seria tratada como uma princesa. Mas eu precisava de estar comigo e com Ele. Foi a opção mais acertada.
A perda daqueles de quem gostamos traz frequentemente consigo a imagem da finitude. Que pode, por estranho que pareça, focar-nos no essencial. Que, para a maioria de nós, se centra na resposta à pergunta "o que é que fizemos com a nossa vida?".
Questiono-me muito sobre este tema. Este ano mais ainda, porque no tempo da Paixão, a morte tem sempre mais impacto. Julgo que as minhas contas pessoais, nesta matéria, estão feitas. Como mulher, como filha, como mãe, creio ter cumprido a minha missão. Mas ela não está terminada. Amanhã vem a Páscoa para lhe dar uma nova dimensão!
HSC
2 comentários:
Irvin Yalom: 'De olhos fixos no sol', tem sido a leitura dos últimos dias. Tenho menos de 40, e não tenho qualquer problema em lidar com o tema. Sim, centrar no essencial.:) Devia ser mantra imposto desde sempre. Para todos.
Felizes 'reflexões'. :)
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