Estava bastante indecisa
entre ir ver o premiado Green Book ou o Vice. Venceu o primeiro por precioso
conselho filial e porque a política me cansa cada vez mais, mesmo que seja para
ver a vida de um personagem como Dick Cheney, vice presidente de George W Bush
e que foi um dos políticos mais poderosos do mundo.
Fiz bem. É realmente impossível sair da sala de projeção sem nos
sentirmos com a alma lavada. Recuso-me a escrutinar os motivos políticos,
racistas ou outros, que possam ter estado por detrás da escolha feita pela
Academia de Hollywood.O filme fala de como nos podemos transformar ao conhecermos não só a nossa própria realidade, como passando a conhecer e, sobretudo entender, a realidade dos que não são como nós, não pensam como nós, não vivem como nós.
No ecrã não se fala só da diferença entre brancos e negros, fala-se também das diferenças que existem entre os seres humanos qualquer que seja a cor da sua pele. No fundo, o filme aborda o problema do modo como nos podemos encontrar a nós próprios, encontrando-nos no espelho do olhar dos outros. De um modo muito primário, a película fala-nos de empatia, de “entender” tentando pormo-nos na posição daqueles que pensamos serem diferentes de nós.
Green Book é uma comédia dramática que se
baseia numa história verídica de uma tournée na região de Deep South americano, feita pelo pianista de jazz
clássico Don Shirley, interpretado por Mahershala Ali, e um
segurança italo-americano, Tony Vallelonga, que foi seu motorista e a que dá vida Viggo
Mortensen.
Dirigido por Peter Farrelly, consta que o título do filme terá sido influenciado pelo livro The Negro Motorist Green Book, informalmente conhecido por Green Book, um guia turístico escrito por Victor Hugo Green, destinado a ajudar viajantes afro-americanos a encontrar dormitórios e restaurantes que os recebessem.
Green Book teve estreia mundial no Festival Internacional de Cinema de Toronto, em Setembro de 2018 e teve logo uma série de prémios de que se destacam o Oscar 2019 para o melhor filme e para melhor actor secundário atribuído a Mahershala Ali.
É uma bela história - talvez demasiado oportuna -, mas que lava a alma de quem a acompanha, despido de quaisquer demagogias provenientes do politicamente correcto. A não perder!
Dirigido por Peter Farrelly, consta que o título do filme terá sido influenciado pelo livro The Negro Motorist Green Book, informalmente conhecido por Green Book, um guia turístico escrito por Victor Hugo Green, destinado a ajudar viajantes afro-americanos a encontrar dormitórios e restaurantes que os recebessem.
Green Book teve estreia mundial no Festival Internacional de Cinema de Toronto, em Setembro de 2018 e teve logo uma série de prémios de que se destacam o Oscar 2019 para o melhor filme e para melhor actor secundário atribuído a Mahershala Ali.
É uma bela história - talvez demasiado oportuna -, mas que lava a alma de quem a acompanha, despido de quaisquer demagogias provenientes do politicamente correcto. A não perder!
HSC
8 comentários:
E passou aqui pelo Festival de Cinema de Macau.
Assim como Roma.
Eu também vi o filme e gostei muito, o que é raro acontecer-me com os filmes vencedores dos Óscares ;)
Mil desculpas, o comentário do post anterior referia se a este...
Sandra
Olá querida Helena! Há já algum tempo que estou ausente. Escrevi-lhe no Messenger há mais ou menos 8 dias a propósito de uma mensagem que recebeu num domingo ao almoço. Se tiver paciência e tempo passe por lá que vai achar graça.
Quanto ao Green Book um feitiço do princípio ao fim. E o que ele nos abre a mente para as tão faladas diferenças.
Beijinhos e abraços.
Também gostei, e muito, desta película que conseguirei reter na retina durante muito tempo.
Aqui e ali, traz-nos uma mensagem que nos é transmitida por várias e diferentes protagonistas e em situações também muito diversificadas.
Se houve muitos momentos em que me comovi, noutros senti a revolta pelo racismo existente no Sul.
Mas também sorri e ri em imensas passagens.
Uma delas e já no final aconteceu perto do final quando um amigo, encarregado de ir à casa de penhores resgatar o relógio lhe diz que pagou US$ 75 e perante a "revolta" de ter sido combinado que seriam US $ 60, responde :
- Então eu trabalho de borla ?
Melhores cumprimentos.
Querida Tété
Eu não tenho Messenger. So WhatsApp. Por isso não recebi qualquer mensagem, Bjo
Obrigada pela sugestão.Ainda não vi e vou fazê-lo.
Os meus cumprimentos.
Irene Alves
Olá Querida Helena!
Não tenho acesso ao seu WhatsApp por isso não consegui enviar a mensagem.
Beijinhos
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