"Las más de 250 niñas secuestradas en Nigeria desaparecieron el
14 de abril, o sea, hace un mes. Amnistía Internacional acaba de denunciar que
el Ejército nigeriano fue advertido del secuestro y que no hizo nada. De hecho,
en los primeros días apenas si se dio importancia a la noticia, porque las
niñas no llevan petróleo en las tripas, ni diamantes, ni minas de uranio. Luego
la cosa empezó a convertirse en un escándalo y los Gobiernos se han visto
obligados a actuar. Las niñas fueron raptadas por ir a la escuela. Como Malala.
Pero el tiro en la cabeza de Malala es un horror liviano comparado con el
destino de estas chicas. Alguna que escapó ha dicho que las violan 15 veces al
día y que si se resisten las degüellan. A estas alturas todas tendrán sida, por
no hablar de las lesiones físicas y psíquicas, seguramente irreparables.
El miserable que las secuestró lo ha hecho porque podía, porque
su entorno propicia y acepta esta violencia. En el norte musulmán de Nigeria la
mujer no pinta nada y las niñas son vendidas como ovejas por elevadas dotes.
Las secuestradas provenían de familias más abiertas (algunas cristianas),
familias que se arriesgaban a enviarlas a la escuela. Al destrozar a sus niñas,
están mandando un aviso a la población: todo lo que sea darle a la mujer más
consideración que la que se da a una cabra será castigado. Por eso, porque esa
violencia atroz forma parte de la violencia habitual, fue por lo que nadie se
movió, aparte de los desesperados padres. No sólo hay que rescatar a las niñas
ya, también hay que dar un castigo ejemplar a las alimañas que hacen esto y
demostrar que no se puede mantener a media población en semejante nivel de
abuso y sufrimiento. Me pregunto qué tara feroz, qué oscura patología arrastran
algunos varones, para que ese odio delirante hacia la mujer se repita tanto a
lo largo de la Historia."
Este post foi roubado à minha querida amiga Patricia Reis e por ela colocado no blogue Delito de Opinião. Quem é que se não envergonha de uma tal barbaridade?!
8 comentários:
Algo que nos envergonha e humilha a todos; comento com os meus filhos o absurdo deste mundo em que vivemos ondese invadem países procurando armas maciças e abandona 300 pessoas sem mais, ....apenas a decência de alguns transformou este assunto em assunto. Como muito bem diz o texto da Patricia Reis, os países preocupam-se com os petroleos, diamantes e dividas soberanas e nós presos às nossas vidinhas, ficamos surdos aos gritos, dor e ao sofrimento. Esquecemos que o Homem é o centro de todas as coisas,que a sua Liberdade e Dignidade são a maior e única riqueza
É mais que uma vergonha, sim: a situação em si e uma certa forma de "assobiar para lado" do mundo inteiro...
Uma vergonha para o mundo.Como esta realidade contraria, infelizmente, uma sua frase de há uns posts atrás "Liberdade cada um toma a que quer".
Boa tarde Sra dra!
Mas alguém ainda tem dúvidas de que os MONSTROS existem e são reais?!
Eu,não!
E este, é um caso,Monstruoso!Deveras,Chocante!
Mas felizmente que também existem os Bons e os Muito Bons.
Kkkkkkkk
'Há sempre uma Nigéria' que nos faz recordar a monstruosidade reinante, um pouco por (quase) todo o lado.
Cumprimentos, estimada Helena.
Que monstruosidade! Não sei se algum dia estas meninas terão alguma paz? Tudo o que for feito (e deve ser feito)será tarde demais,perante o tamanho sofrimento a que estão submetidas.Na minha pequenez e impotência, rezo por elas.
Beijinhos
Caro Obervador,
Nem mais!
Aguardava o seu comentário a este assunto, pois é de uma barbaridade tal que deve ser gritado ao mundo, não só por estas adolescentes, mas por todos os seres humanos que já tiveram e têm este destino reservado.
Quando tomei conhecimento de que a ONU pedia intervenção neste caso, questionei a ONU Portuguesa sobre eventuais acções que estivessem a pensar planear em Portugal, até o dia de hoje ainda não recebi qualquer resposta, nem que fosse a concordar com o meu horror ...
É simplesmente devastador, não obviamente a ausência de resposta da secção portuguesa (!), mas a violência perpetuada sobre outro ser humano sem qualquer motivo que o justifique!
Concordo, perto disto, um tiro na cabeça até parece uma violência menor, não que o seja também.
Cumprimentos,
Cláudia
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