sábado, 26 de abril de 2014

A minha liberdade



Liberdade cada um toma a que quer, sem ferir a dos outros. Esta, de Moustaki, é a minha! 

HSC

11 comentários:

maria isabel disse...

E minha!!!!

Anónimo disse...


«Liberdade cada um toma a que quer, sem ferir a dos outros»

O que dizer? O que fazer com esta sua frase, estimada Helena?

Cumprimento-a com o respeito e admiração que continua a merecer.

Anónimo disse...

Pois, mas não é assim em tudo o mundo, nem nada que se pareça sequer!...

Helena Sacadura Cabral disse...

Observador
Eu digo-lhe o que penso.
Sempre entendi que nem todos temos da liberdade o mesmo conceito. Para mim a liberdade é a contrapartida da responsabilidade. Ora, por razões múltiplas, nem todos somos igualmente responsáveis.
Limitamo-nos, então, a dizer que não há direitos sem contrapartidas.
Por exemplo, a liberdade de falar, impõe a responsabilidade por aquilo que se diz. Se assim não fosse a liberdade de caluniar não teria limites...
Além disto, defendo que a minha liberdade termina onde começa a do meu próximo. E é do equilíbrio entre as liberdades individuais que se constrói a liberdade colectiva.
O que, para mim, é ser livre pode não coincidir com o seu conceito e este pode não ser o meu.
Há 20 anos a minha liberdade era bem diferente da de hoje. Por isso digo que cada um toma a que quer. E a que pode, também.
Até há quem, por comodidade, não queira ser livre. Infelizmente!

Virginia disse...


Liberdade= compromisso.

Anónimo disse...

Ma liberté c'est dire que: Et se tu n'existais pas le monde n'aurrais pas belle.
http://youtu.be/abfQQ1hzN9M

Maria Antunes disse...

Helena
Concordo inteiramente com o seu comentário, para mim liberdade é igual a responsabilidade e respeito.
Abracinho

Pôr do Sol disse...

Querida Helena,

Obrigada por esta maravilhosa canção.Que saudades eu tinha de a ouvir.

A minha festa da liberdade foi-me quartada pela falta de saude, mas tambem já não me conjugo com multidões.

O meu 25 de Abril está bem vivo em mim e sou grata a quem o fez. E está tambem num bonito ramo de cravos que animam o meu cantinho.

Um beijinho

Jose Martins disse...

Falou-se e continua a falar-se nas liberdades alcançadas em 25 de Abril de 1974 e a juventude de agora até, certamente, pensa que os portugueses no tempo do dr. Salazar e prof. Marcelo Caetano seguiam acorrentados...
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Quando surgiu a tal Revolução dos Cravos eu já seguia nos 39 anos e nunca a minha liberdade foi travada.
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Movimentei-me por onde desejei ir, livremente e tomei a liberdade que quis.
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Foi assim sem me inserir nos problemas políticos de Portugal, sem me ter filiado no "cancro" destruidor, da época, do Partido Comunista que estava a minar a Europa, América do Sul. África e a Ásia.
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Caminhei para onde quis ir, trabalhei no duro, como mecânico em África, tive e guiei carros desportivos acompanhado de lindas mulheres, brancas, pretas e mulatas na Rodésia (hoje Zimbabué), em absoluta liberdade.
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O 25 de Abril fez perder a liberdade que eu tive e da estaca zero recomeçar nova vida e atingir outra liberdade, no estrangeiro.

Defreitas disse...

Se a imagem do mecânico que se pavoneia nas ruas de Lusaka ou Salisbury , em grandes carros desportivos e com lindas mulheres não chegasse para o situar, que parece ignorar o Portugal retrógrado e miserável do qual fugiram centenas de milhares de Portugueses durante o regime maravilhoso dos "estadistas" que menciona, sem falar das prisões onde tantos outros sonhavam de liberdade, não valeria a pena comentar aquilo que escreve.

Mas o egoísmo enorme que o seu comentário demonstra , é o resultado do complexo de superioridade de muitos colonos sobre os autóctones e dum défice de democracia que não conheceu.

Como muitos outros , também creu na riqueza eterna das colónias, sem pensar que um dia a riqueza colonial podia ser reivindicada pelos verdadeiros donos.

Creu , de facto, nos discursos dos seus mestres de pensar Salazar e Caetano. Que o enganaram, como enganaram todos os Portugueses. Agora deve pagar.

Anónimo disse...

Tem graça... para mim, a minha liberdade não acaba onde começa a do outro. Para mim, a minha liberdade começa onde começa a do outro. Não é possível ser verdadeiramente livre sozinho. Porque a liberdade não é meramente a capacidade de escolher entre A ou B, entre bem e mal. Isso é básico. A liberdade verdadeira é quando (ao libertar-me do mal), escolho o bem. Quem só faz o que lhe apetece (mesmo que não desrespeitasse os outros), é escravo dos seus apetites. Por isso ser verdadeiramente livre é optar pelo bem. E isso, ganha plenitude quando se faz para e com os outros.