Começámos, tranquilas, a falar do que ultimamente havíamos feito. Da política ao pessoal, pusemos a escrita em dia. Mas eu estava com vontade de rir e elas tambem. Comecei por lhes contar alguns episódios recentes, desconhecidos de ambas. E, como cada vez acontece mais, ri-mo-nos a bom rir, de mim própria. É, aliás, uma sadia prática que me recuso a abandonar.
A certa altura, a Rita Ferro, muito a propósito, lembrou-se de um vídeo inglês, cheio de humor. E aí começou a desgraça. Ficámos imparáveis. Ela a rebobinar cenas de "stand up comedy" britânicas . Eu, de seguida, a engatilhar com algumas que conhecia. Finalmente, a nossa outra amiga, a Isabel, decidiu, num toque magistral, imitar ribatejanos e açorianos, tornando completamente impossível continuar numa sala onde a nossa mesa se tornara o centro daquele pequeno universo.
Nestes momentos tornamo-nos puras adolescentes, a rir sem parar e sem conseguir terminar as frases que se atropelam umas às outras.
Enfim, foi um jantar memorável, como tantos outro que já tivemos. Mas que entre outros happennings, até teve uma admiradora que nos apareceu com o livro que ambas escrevemos, para obter um autógrafo.
Julgo que, depois disto, a "Tasquinha da Adelaide" vai passar a recusar a entrada a qualquer de nós!
Em época eleitoral, em clima de crise e crispação, gargalhar faz muitíssimo bem. Eu que o diga. E elas idem!
H.S.C
8 comentários:
Verdade.
Fui testemunha da alegria que se bebia naquela mesa. Helena, por lapso de memória, arranjei-lhe uma filha, que é a irmã dos seus filhos, portanto espero que o erro não não a tenha incomodado. Aliás essa menina é um doce e tal como vc muito elegantemente disse,
" são um belo de um trio ". Verdade.
Caro/a anónimo/a
Gosto dessa filha como se minha fosse. Porque é filha de alguem que muito amei/amo e que é o Pai dos meus filhos. Só isso bastaria para que fosse bem vinda à família. Mas ela vale por si. E o que sempre pretendi e julgo consegui, foi que os irmãos fossem muito amigos. Como são. Tudo o resto são pecados de juventude...
Mas muito obrigada pelas suas palavras.
Olá Helena...
Vou ser chato... mas no outro dia ao almoço com um amigo estávamos a falar de português e ele perguntou-me "escreve-se açoreano ou açoriano"?
Eu fui pela primeira opção... mas a segunda é que está correcta. Reparei que fez o mesmo erro no seu blog.
Mas falando do jantar... reunir amigos à volta de uma mesa e partilhar uma boa gargalhada é dos melhores prazeres da vida. :)
Bom Verão!
Não é nada chato. Aceito sempre críticas construtivas. Estou em muito boa idade de aprender. Por isso vou corrigir.
Bem haja!
Helena querida
Pois que ainda me rio dos teus postigos e dos meus "dezoitos".Rir não dou a ninguém.....é meu é meu é meu..adorei o jantar
Sempre tua
Rocha
Quem me dera gargalhar assim!... É essa capacidade de rir da vida,de si própria (e dos outros) que invejo. Nem sabe quanto!
Por favor, não deixe de rir, não perca essa capacidade de ser feliz.
Se esse riso fosse tão contagiante como a tão temida gripe H1N1, oh, meu Deus, talvez o nosso o nosso cantinho, à beira mar plantado, deixasse de ter este ar cinzentão.
Abraço amigo (e invejoso!)
E assim se desfaz um tabu...
Não sabia o status sentimental da mana dos infantes. Agora sei. E não me surpreende; de um coração imenso e estupendamente exemplar, só podia ser assim.
Devia leccionar, sim, mas mais latamente - coisas da vida. Saberes outros. Humanidades.
Ou, ainda melhor: transcendentalidades.
Mais uma frase de filme:"Where have you ben all my life?"
(God bless)
Em adend: esse restaurante vai é colocar uma placa às formidáveis comensais!
E constar dos roteiros!
É inimaginável todas juntas...
Ai que inveja...
;)
Muitas vezes tenho esses ataques de gargalhadas nos sítios mais inusitados, para não dizer mesmo impróprios. E quantas vezes deparo-me com alguém de dedo em riste: tens de controlar esses nervos... Será? Não creio, rir alto é demasiado básico e salutar para quem se sinta tenso e precise descomprimir. Mais do que uma reacção é uma acção saudável.
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