domingo, 16 de julho de 2017

Manobras de diversão

"... Era esperado que se a PT-Altice abocanhasse a TVI-PRISA, como numa queda em dominó, a NOS se fizesse à  SIC-IMPRESA. Postas as coisas em movimento a questão fundamental é só uma:
Como será a paisagem audiovisual portuguesa?... Decorrem imediatamente daqui dois assombros:
  1. Em que outro paí­s europeu (ou mesmo mundial) CINCO indústrias (a televisão aberta, a televisão por cabo, a Internet, as comunicações móveis e as comunicações fixas) ficam agregadas numa empresa? E se a NOS executar os seus propósitos acrescentem-se MAIS TRÊS: a exibição cinematográfica e a distribuição cinematográfica. E os direitos de futebol.
  2. Que liberdade de mercado, económica, comercial e de escolha se antevêem quando tantas áreas industriais de tamanha dimensão e incidência se limitam a um duopólio?
Enquanto a discussão não enveredar por este caminho é poeira nos nos olhos. Boa sorte."

           José Navarro de Andrade in http://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/

As perguntas básicas são, de facto, estas. Mas quem é que está preocupado com elas? E, sobretudo, alguém se  lembra de quando tudo isto começou e com quem começou?!

HSC

2 comentários:

  1. Todas as perguntas são pertinentes.

    Parece em Portugal tudo ser possível.

    Afinal os governantes mandarão alguma coisa?

    Vale a pena ir votar?

    Está tudo muito confuso.

    Os meus cumprimentos.

    Irene Alves

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  2. quem começou, quem permitiu que continuasse, quem permite que a vergonha persista após tantos governos.
    um dia, num futuro longínquo, talvez finalmente se faça uma reforma do sistema político-partidário.
    a Humanidade na iminência de uma singularidade tecnológica sem precedentes, e a Sociedade toda a arder.

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