segunda-feira, 17 de julho de 2017

Quem responde?

Passa hoje um mês sobre a tragédia de Pedrogão. Outros incêndios se detectaram, entretanto. Agora foi em Alijó, onde mais uma vez o SIRESP não funcionou... Admite-se?
Entretanto e com tantas doações amealhadas, eu não consigo perceber bem quem é o fiel depositário do dinheiro que foi enviado. Mas algo parece evidente: é que ele não começou ainda a ser distribuído e aplicado. De que é que se está à espera, já que não é dinheiro público que está em causa, mas sim dinheiro que, solidariamente, os portugueses doaram aos que tanto sofreram e sofrem.
A União das Misericórdias depositou-o nalgum banco? Em qual? E em que conta? Era bom sabermos. Os sacrifícios daqueles que ajudaram, merecem conhecer o destino dado àquilo que doaram!

HSC

17 comentários:



  1. Nunca doo nada assim porque não tenho a certeza de que esse dinheiro não é retirado para outros fins. Acho que já o escrevi aqui até. Prefiro dar directamente a pessoas que precisam de ajuda.

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  2. Portugal com Confiança

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  3. Tenha fé que os festivaleiros da festa avante vão fazer um peditório e ajudar o povo de Pedrogrão e Alijó.
    Afinal,povo é amigo do povo.

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  4. Ora D.Helena não tenho resposta para si mas já me tornei numa descrente (não de Deus) de muitos homens e mulheres que andam nos comandos deste país...e oxalá que já não esteja num paraíso fiscal e ou a rentabilizar juros para tapar a precariedade (aqui dou uma sonora gargalhada) das Misericórdias.

    Muito mais lhe poderia dizer mas termino apenas com isto: pobre de quem perdeu tudo e até a própria vida.

    Quanto ao SIRESP com o contrato assinado já não sei por quem e por quantos anos, a batata quente está na actual governação e se acabarem com tal pérola quem irá pagar? Há muitos interesses instalados.

    Depois há anos e anos que há incêndios provocados por mão criminosa e onde estão os que já foram apanhados?

    Em tudo isto e muito mais há guerras políticas as tais que eu abomino de todo.

    Na volta não disse nada de jeito, o que desde já peço desculpa.

    Um beijo

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  5. Quando li o seu comentário, que partilhei, dei um profundo suspiro acompanhado de um "aiiiiii"...Nem sei que diga!!!
    Maria F. Silvestre

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  6. Deve estar em overnight, até novas ordens. Beijinho

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  7. Todas essas dúvidas estariam esclarecidas tivéssemos nós alguma réstia de competência na política e uma comunicação social que se preocupasse com algo mais que a manipulação emocional dos seus "consumidores".
    Mas isto todos nós sabemos.

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  8. Subscrevo totalmente as suas palavras,

    que aliás deviam ser transmitidas ao PR,

    sobretudo por aqueles que fizeram doações.

    Eu já o fiz.

    É inacreditável o que se está a passar e o

    silêncio perante as perguntas que muitas pessoas

    já fizeram.

    Eu mandei um email ao Presidente, na medida em

    que ele tem ido tanto a Pedrógão tem obrigação

    de saber onde está o dinheiro.

    Tomo a liberdade de colocar o seu texto

    com os devidos créditos na m/página do

    Facebook.

    Com os meus cordiais cumprimentos.

    Irene Alves

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  9. Mas agora cada terra com um incêndio, tem que ter um peditório???? Qualquer dia ainda abriam mais para ter a casa de graça!!! Menos!! Pedrogão Sera sempre um marco de dor, pela dimensão da tragédia que fo!!!!! Essa mania de andarem com as câmaras atrás dos fogos e dar tempo de antena, só faz com que ardam mais, deixem de dar imagens, dêem só a notícia, vão ver como há muito menos fogos!! Já uma vez ouvi alguém explicar este fenómeno da mediatização dos Incêndios!

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  10. Ajudei. Tive, sobretudo um pai que me educou a ser solidária, além disso é uma obrigação moral de quem se acha priveligiada pela vida!
    Estou crente que a ajuda há-de chegar a quem precisa... todo o país está atento!!

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  11. Dalma
    Eu preferi ajudar uma empregada que me ajudou a criar os filhos e ficou sem nada nessa zona. Aí, eu sei que a familia vai aproveitar o que lhes dei.
    No resto, julgo que os portugueses que contribuíram com 13 milhões de euros, devem saber onde estão, se estão aplicados, quem gere e como gere quem disso se ocupa.
    Eu sou crente em Deus. Nas instituições creio quando estou bem informada. O que no caso vertente não acontece.
    Dou-lhe os parabéns por acreditar que a sua dádiva vai chegar a quem precisa. Ao fim de um mês já devíamos saber alguma coisa...

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  12. HSC, se todos pensassem que não iam ajudar porque não sabiam se o seu dinheiro chegaria a quem dele precisava, estaríamos perante uma sociedade horrível! Não acha? Sim, muito pior do que a que temos e de que nos queixamos!
    D.

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  13. Questionar o diabo é o mesmo que questionar um mouco.

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  14. HSC, ainda voltando ao assunto do dar ou não dar dinheiro para ajudar em catástrofes como foi a nossa...
    Vejamos, diz a HSC "Eu preferi ajudar uma empregada que me ajudou a criar os filhos, ficou sem nada nessa zona. Aí, eu sei que a familia vai aproveitar o que lhes dei".

    Supunhamos que a sua empregada que perdeu tudo e nesse tudo se inclui a casa, como aconteceu a, segundo dizem, umas 200 pessoas.

    Por muito que a HSC a ajudasse, certamente que não lhe deu o que ela precisa para construir ou reconstruir a sua casa, isto é mais ou menos uns 20 000€ já que se trata de construir no mundo rural! Certo?
    Ora esses poucos que fizeram 13 milhões poderão ajudar a sua empregada e é claro, muitas outras famílias a ter uma nova casa, coisa que as nossas esmolas individuais não poderiam fazer! Lógico, não?

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  15. Dalma
    A nossa diferença é de confiança. Se eu soubesse onde se encontrava o dinheiro, quem o administrava e publicava as respectivas contas, talvez tivesse uma confiança do tipo da sua. Mas não tenho e, por experiência própria, já vi aplicações não conformes ao destino inicial.
    Quem não deve, não teme. Então a primeira coisa a fazer seria listar rigorosamente as importâncias recebidas, depois listar as prioridades na sua aplicação, depois entregar a cada localidade a parte que lhe tinha sido destinada, depois acompanhar a execução aprovada - temporal e orçamental - e depois, finalmente concluídos os trabalhos, fechar e apresentar contas.
    É isto que ensino a quem gere o que não é seu. Já ouviu falar, em concreto, neste mês que decorreu, de alguma destas alíneas? Eu não.
    Quanto à minha empregada, se ela for ajudada pelos outros, ótimo. A mim compete-me ajudá-la pelo muito que lhe devo. E esse dinheiro, eu sei, será aplicado naquilo que ela considerar ser para a sua família, o mais essencial. Para mim é quanto basta.
    E fico à espera de ver - até agora não vi nada - as continhas dos 13 milhões de euros, alguma vez publicadas.
    Como costumo dizer, já viro frangos há muitos anos. Por isso gosto de decidir "como, quando e a quem" faço bem!
    Mas isto são apenas "pontos de vista" de duas pessoas que naturalmente têm experiências de vida muito diferentes. Daí as escolhas serem diversas também.

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  16. HSC, estou a passar férias no North Yorkshire e não imagina as vezes que me tenho lembrado desta nossa conversa! Porquê? Pelas inúmeras vezes que me tenho deparado com "crowdfundings" para os mais diversos objectivos, uns a meu ver válidos, outros para mim nem tanto. Em Portugal não é comum, só me lembra do que foi feito para a Adoração dos Reis Magos do Domingos Sequeira e realmente valeu a pena.
    Sim, não terei a sua experiência de vida nestes e noutros assuntos e como sabe a minha fé no Divino é pouca ou nenhuma, mas acredito (o que não é o mesmo que ter fé) que muitos hão-de beneficiar da generosidade de muitos portugueses!

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  17. Dalma
    Ora aí está. Os que deram sabiam quem ia administrar o dinheiro, o seu destino e como as contas seriam prestadas. Exemplar.
    E aí também eu colaborei. Só pedia o mesmo aqui.

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