"Quantas
vezes ouvimos um General ir ao Parlamento dizer que se sentiu humilhado?
E quantas vezes ouvimos isso na véspera de um ministro da Defesa ser ouvido no
mesmo Parlamento? E alguma vez essas audições aconteceram quando o mesmíssimo
Parlamento discute as cativações or çamentais que podem ter fragilizado as funções de soberania? E alguém consegue lembrar-se de quantos ministros já tiveram que ir de urgência ao Parlamento ou quantas respostas por escrito teve o governo que enviar em tão poucos dias aos deputados? |
Podia
fazer este Expresso Curto só com perguntas, mas o estilo seria
forçado e cansativo, e, mais relevante, falharia o essencial: as
respostas. Ora, respostas é o que o País precisa. Precisa o Parlamento,
precisam os deputados, precisa o povo que os elegeu e precisa toda a população.
A
sucessão de acontecimentos extraordinários ligou Pedrógão e Tancos para
sempre. O governo bem pode tentar dizer que são coisas diferentes (e são),
que não têm uma a ver com a outra (e não têm), que uma teve razões
extraordinárias (e teve), que outra podia ter acontecido há mais tempo (e podia),
que se devem separar os dois casos (e até devia), mas a vida é mesmo assim e a
vida política sempre foi e será assim. Quem não perceber isto, não percebe a
política, muito menos a razão pela qual existe: servir o país."...
Ricardo Costa in Expresso Curto
Tudo
o que eu dissesse a mais seria desnecessário. Ricardo expressa os nossos
receios e põe o fulcro, como todos nós, nas respostas urgentes à perguntas, mais
de 15 dias passados sem que saibamos como é possível ter informações tão
contraditórias sobre estes dois assuntos.
Estamos
sem governo? Não. Até temos um governo de esquerda suportado pela esquerda.
E vamos continuar assim por muito tempo?!
O que se não teria já dito se tivéssemos um governo de direita e quantas cabeças não estariam já a prémio?!
E vamos continuar assim por muito tempo?!
O que se não teria já dito se tivéssemos um governo de direita e quantas cabeças não estariam já a prémio?!
HSC
Ai se fosse um governo de direita? olhe, a comunicação social não estava assim ao rubro como está. Não tenha dúvidas.
ResponderEliminarTudo isso é um processo reinventado. Um papo longo e sem conclusão, difícil de opinar diante da complexidade do assunto.
ResponderEliminarAbraçO
ResponderEliminarAs suas perguntas e as suas dúvidas têm razão de ser.
Se algum dia teremos as respostas certas, isso é que
eu não tenho a certeza.
Ontem Manuela Ferreira Leite no seu comentário na TVI
disse que as férias do PM no momento em que foi, que é
"um enigma" e realmente é estranho, e não que ele não tenha
direito a ter férias. Mas há momentos e momentos.
Enfim eu acho que estão a passar-se coisas estranhas na
política portuguesa.
Os meus cumprimentos.
Irene Alves
Ó! seria uma tragédia galáctica,não seria?
ResponderEliminarManuel
coitados dos governos de "direita". tão sérios, tão empenhados na prosperidade, tão melindrados com as críticas da "esquerda". pobrezitos.
ResponderEliminarAndava tudo na linha a toque de caixa.
ResponderEliminarMiguel M
Ó Onónimo
ResponderEliminarQue bom que é ser crente nos impolutos de esquerda!Tadinhos!
impolutos?!
ResponderEliminaré óbvio que não conhece a minha opinião acerca da "esquerda".
Nos somos e pequeninos, só queremos vinganças, quando não se consegue por meios económicos, aproveitam a desgraça, ponham os olhos em Londres,com o horror que aconteceu no incêndio da torre, não há está caça as brumas!!
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