Segundo os cálculos do Diário Económico, os bancos nacionais absorveram 13% das cedências de liquidez feitas pelo BCE aos bancos europeus, quando o peso de Portugal no PIB da Zona Euro era, no final de 2011, e de acordo com o Eurostat, de 1,8%.
Apesar do recurso ao BCE ser significativo, os nossos bancos estão, contudo, menos dependents do que os irlandeses. Estes, no final do mês passado, absorveram 26% do total das cedências de liquidez do BCE, quando a sua economia representa apenas 1,7% do total do PIB da Zona Euro.
Já os bancos espanhóis absorveram 37% da liquidez cedida pelo BCE com uma economia que pesa 11,4% no total do PIB dos países da Zona Euro.
Entre os bancos portugueses, e em termos absolutos, o BCP é a instituição mais exposta ao BCE, com 12,7 mil milhões de euros no final de 2011. Seguem-se a Caixa Geral de Depósitos com 9 mil milhões e o BES, com 9 mil milhões de euros.
Entre os maiores bancos portugueses, o BPI é o que, em termos absolutos, apresenta menor exposição ao BCE, com 1,8 mil milhões de euros, no final do ano passado.
O leilão do BCE de amanhã, tão desejado pelo sector bancário europeu, pode ter algum efeito no financiamento à economia. No entanto, a dimensão será reduzida, porque os bancos irão destinar a maior parte desses fundos a refinanciar a dívida.
Até 2013, CGD, BCP, BES, BPI, Montepio Geral, Santander Totta e Banif têm, de acordo com os dados da Bloomberg perto de 25 mil milhões de euros de dívida que vence e que há que refinanciar.
HSC
se o estado pagasse aos bancos as suas avultadas dividas, eles ficariam melhor.
ResponderEliminare a cgd estaria melhor se não a tivessem feito entrar na aventura do bpn