A condição para que a Alemanha aceite uma Europa que mantenha o apoio aos Estados mais vulneráveis depois de 2013, data em que expira o fundo europeu de estabilização financeira, impõe que a Zona Euro crie mecanismos de resgate que envolvam - em primeira instância -, os privados que detenham títulos de Estados em apuros, forçando-os a renegociar o valor dos respectivos activos num cenário de insolvência, no qual tenham de ser ajudados pelos restantes países parceiros do euro.
Ora todas estas decisões, para além de muito discutíveis levantam, é evidente, sérios problemas. Que, no mínimo, obrigarão a uma revisão do Tratado de Lisboa...
Que acharão os nossos dilectos responsáveis?
HSC
HSC
Claramente a Alemanha e os alemães não nos aturam mais. Eu também não o faria.
ResponderEliminarOs "nossos diletos" responsáveis acham que a subida dos juros sobre a divida soberana é derivada ao mercados e não sei que mais... eu penso que a subida dos juros tem precisamente a ver com plano que está a ser proposto pela Alemanha.
ResponderEliminarMeus caros e eu se fosse alemã estava farta de aguentar a Europa que gasta demais, vicia as contas e vive de empréstimos.
ResponderEliminarClaro que a Alemanha também beneficiou com esta crise. Mas soube e sabe fazê-lo. E cresce. Nós gastamos e regredimos.
Nunca pensei ser possível ver tanta incompetência e tão poucos escrúpulos!
Meu caro Lura,
ResponderEliminarNós europeus já aturámos também muito à Alemanha. E em duas ocasiões tivemos de aturar demasiada destruição, to say the least! Os gregos, por exemplo, que o digam.
Não compro, não aturo, nem tenho pachorra para arrogâncias germânicas!
Tal não impede, naturalmente, que da nossa parte se faça - bem - o trabalho de casa para não irmos pelo esgoto abaixo. É outra história!
P.Rufino