quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Tão diferentes...

Não sou uma obamista indefectível. Mas alegrei-me com a sua escolha pelo que ela representava de avanço numa América que ainda conheci num ambiente de black power. A eleição do actual Presidente representou, para mim, um factor de esperança e de justiça muito para além da política que defendia.
Hoje ouvi o seu discurso e não pude furtar-me à comparação doméstica. A dignidade com que assumiu toda a responsabilidade dos resultados eleitorais e reconheceu sem qualquer tipo de sobranceria que os EUA precisam de unir esforços, independentes das colorações conservadoras ou democráticas, é um exemplo daquilo que eu gostaria de ver no meu país. Que, infelizmente, personifica exactamente o contrário!

HSC

7 comentários:

  1. A tradição anglo-saxónica, de que os norte-americanos são herdeiros, em política, tem estas facetas - muito louváveis. Por cá, a táctica é outra. Basta ver os últimos episódios no Parlamento, por ocsião da discusão do Orçamento que temos de levar em cima!
    P.Rufino

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  2. Querida Helena,

    Não podia deixar de lhe agradecer a simpatia e boa disposição que demonstrou ontem na Prova Oral!

    Falar consigo foi realmente um prazer! Obrigada!

    Lénia (a grávida!)

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  3. é tão verdade o que diz Helena! é uma pena...

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  4. Cara HSC, essa comparação é inevitável (pelo menos para mim)
    Na verdade, quando Obama diz que tem "de fazer um trabalho melhor, como todos os outros em Washington", não pude deixar de fazer um juízo sobre a diferença de caracteres: o que um tem em humildade, frontalidade e responsabilidade, tem o outro em soberba, pantominice e inaptidão.

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  5. Olá Helena!
    Estimo muito o seu carisma e a sua força de vontade. È com muito agrado que tenho aprendido algumas coisitas consigo. Apesar deste nosso fado nacional é bom ouvir uma mulher a mandar umas belas gargalhadas á pala de tanta pacovice.

    Ontem estive a ouvir o programa de rádio, quis participar mas não sabia ao certo que pergunta lhe poderia colocar acerca do seu livro. Mas depois magicar um pouco lá saiu uma, mas não me colocaram em linha e dai que ficaram umas respostas sem ser dadas. Entre tantas mulher pela História de Humanidade, qual a razão que a levou a escolher estas?
    Terá sido devido a preencherem um pouco de quem a Helena se identifica?
    Haveria outras que escolheria?

    Muito Obrigada pela pessoa que é.

    Atenciosamente

    Nilton Nunes

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  6. Lénia creia que sou sincera quando lhe digo que o prazer foi todo meu, de estar à conversa convosco. Uma delícia minha querida!
    Nilton que pena não ter conseguido falar-me! A escolha destas mulheres - todas do seculo XX, porque as queria do meu tempo - teve como objectivo, por um lado, mostrar que mesmo nas pessoas mais conhecidas, há aspectos que só muito poucos conhecem e, por outro, mostrar que os excessos da juventude de hoje, afinal já existiam no passado. Mas sabia-se menos...
    Se me identifico com alguma? Não, por isso é que as escolhi, para tentar perceber "quem" elas eram.
    Mas é evidente que me sinto mais próxima de umas do que de outras!

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  7. Olá Helena!

    Àvida por saber...
    estamos sempre a aprender!

    Acredito que em aspectos humanos somos intemporais, somos mesmos seres de passagem por esta terra...
    Terei muito gosto que oferecer o livro para depois lê-lo.

    Vá-nos ensinando a rir...

    Obrigada

    Nilton Nunes

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