Há tempos o seu amigo Zé esteve bastante doente. Escapou e felizmente está aí vivinho da costa para nos continuar a fazer rir.
Agora é a vez do António estar doente. Mas nem por isso deixa de usar o humor ao chamar a atenção para situações que precisam de ser revistas. De facto, recebi hoje um mail - que julgo verídico, vindo de quem vem - que nos conta, na primeira pessoa, uma sua aventura que podia ter sido fatal e atingir qualquer de nós.
Sentindo-se profundamente enjoado com os tratamentos de quimioterapia, pediu ao seu oncologista algo para atenuar aqueles efeitos. Foi-lhe recomendado um determinado medicamento. Depois de várias facécias com o horário de abertura da farmácia a que se dirigiu, começou a tomá-lo.
Como os enjoos não passassem, voltou a falar com o médico que lhe receitou outro remédio, esse sim, eficaz. Quando voltou ao clínico, falou-lhe sobre o assunto. Foi então que percebeu que a farmácia lhe havia vendido, não o que ele pretendia, mas outro de nome parecido, que se destinava à diabetes. Resultado, se tivesse continuado a tomar o primeiro, poderia ter tido más consequências.
Sugestão de António Feio para que casos destes se não repitam: legislar no sentido de que os nomes dos medicamentos sejam escritos em letra de imprensa.
Tem ele toda a razão. Por algum motivo se diz da má ortografia, que parece escrita de médico!
Ouso mesmo ir mais longe. Pedir que as receitas, sobretudo de medicamentos de risco, sejam escritas em computador. Assim os erros seriam menores...
H.S.C
Filha de Mãe morta de cancro subscrevo na íntegra e junto-me aos coros de protesto.
ResponderEliminarDo António Feio digo que foi, com o Zé Pedro Gomes, responsável pelo primeiro bilhete de cinema que comprei para ver um filme português.
Concordo plenamente com a ideia, será que podemos fazer alguma coisa para que isso aconteça?
ResponderEliminarAté breve.
Originalísima petição!
ResponderEliminarÉ curioso como desde sempre se aceitou que os médicos tivessem aquela letra francamente...'ilegível'!
Dava-lhes, também, ainda maior aura de seres mais ou menos distintos dos outros, que até só os farmacêuticos entendiam; coisa quase mística, já se vê. :)
Mas hoje já quase tudo o que é orignário dos centros de saúde e dos hospitais públicos está computadorizado e o médico apenas faz o rabisco da assinatura; permance válido, é claro, para o privado...
Conheço um caso verifdico de uma grávida a quem o farmaceutico vendeu Actifed (nãoa conselhavel para grávidas) em vez do medicamento prescrito pelo médico. Ia correndo mal, não fosse uma amiga alertá-la!
ResponderEliminarInteiramente de acordo. Por várias vezes tenho feito, pessoalmente, a mesma observação.
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