Quando se fala em felicidade no trabalho, muitas pessoas pensam numa positividade tóxica ou algo utópico. Imaginam que o objetivo seja promover festas, colocar mesas de jogos na empresa e aumentar os benefícios para os funcionários. Não se trata disso. Ou melhor, não é só disso.
“A
psicologia positiva mostra que a vida hedónica e de conquistas materiais é
importante, mas insuficiente. As pessoas precisam de outro pilar, que é o
significado, a autorrealização, como diz Renata Rivetti, diretora da Reconnect
Happiness at Work, empresa especializada em felicidade corporativa, que oferece
certificação internacional de CHO.
Não
basta ter um bom salário — é preciso gostar do que se faz e de se sentir
desafiado no trabalho quotidianamente. Amar a profissão não significa estar
alegre o tempo todo. Qualquer emprego é repleto de tarefas e momentos que não
trazem necessariamente prazer — muitos, inclusive, causam desgosto. No entanto,
se no fim do dia, a pessoa encontrar um motivo para dedicar tanto tempo àquela
função, o aborrecimento de atividades desagradáveis, ficará sempre, em segundo
plano.
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