Confesso-vos que não consigo perceber qual a legislação em vigor, para o período da pandemia. Leio os jornais, percebo que estamos a subir na propagação do vírus, tento cumprir as normas sem as discutir, mas já não sei se as regras que sigo estão em vigor. Não mais do que 5 pessoas nuns casos mas admitem-se 50 em casamentos e batizados. Nos velórios não sei qual é o numero tolerado, mas oiço cada vez mais expressar a vontade de morrer em casa, com velório na mesma e um pouco de comida a acompanhar. Ou seja, parece que se está a voltar ao tempo dos meus avós, em que era assim que se fazia.
É dificil perceber que um dia se afirme uma coisa e no dia seguinte um outro responsável diga algo diferente. Parece urgente que a DGS elenque o que está proibido e o que não está, para que saibamos a quantas andamos. Há dias passei junto de um liceu, na hora de saída, e fiquei pasmada. Os miúdos saiam de máscara, mas e a primeira coisa que faziam era tirarem a dita e agruparem-se uns em cima dos outros com a complacência policial que deve ter-se sentido impotente perante aquela horda de crianças .
Vim para casa a pensar nos meus filhos e no meu terror que eram as drogas distribuidas no liceu em que o mais velho decidira andar. Não fui tão eficaz quanto queria, porque anos mais tarde, numa entrevista, ele contou o que experimentara. Na altura fiquei tristíssima pela minha inocência, a esperteza dele e a inutilidade da experiência. Depois de acalmar, pensei na velha máxima da minha avó Joana, que dizia sempre "quem boa cama fizer, nela se há-deitar".
Chamei-o de parte e disse-lhe que a partir daquele dia, ele seria o único responsável pelos seus actos e que para a idiotice não contasse comigo. E assim fizemos, ao longo da nossa existência!
HSC
Oi boa tarde Helena. Tudo bem? Sou brasileiro, carioca e quero apresentar o meu Blogger. Novos amigos são bem vindos, não importa a distância. Gostaria de lhe convidar a seguir o meu Blogger. Sou o seguidor número 2680.
ResponderEliminarhttps://viagenspelobrasilerio.blogspot.com/?m=1
Subscrevo totalmente as suas palavras.
ResponderEliminarGrande confusão nas imensas medidas da DGS.
Não se entendem e nós andamos à deriva.
Cada dia mais preocupados e sem saber
como agir.
E o país parece que de certa forma não
está a funcionar a 100%.
E agora dá a sensação que o PR vem abrir
portas para medidas que o Governo se prepara
para tomar...
Enfim, tenhamos a calma possívrl.
Os meus cumprimentos.
Irene Alves
Sim, HSC, um dos grandes problemas é esse a que assistiu e que é real junto às escolas. Hoje o meu marido vinha para casa furioso porque deu por um grupo, diz ele com mais de 15, numa parte mais recatada do condomínio em que vivemos qd estamos em Lisboa, sem máscara, sem qq distânciamento, fumando e rindo alegremente!! Se tivesse sido eu a ver, a polícia, que nem sequer fica longe, teria sido avisada!
ResponderEliminarSabe, o que acho é que tudo isto é tratado com falinhas mansas num sim/não que ninguém compreende tal como a HSC refere!
Pois é Drª Helena! Os erros pagam-se caros. Há erros cometidos na juventude que só os pagamos mais tarde e apenas trazem problemas ao próprio. Não é o caso desta pandemia que é altamente contagiosa é rápida. Atacando em todas as idades. Já há gente muito nova internada e em grandes dificuldades. Está a ser assustador. E não há responsáveis pelos contágios.
ResponderEliminarQuanto às medidas também não entendo. Deviam realmente esclarecer melhor e punir quem não cumpre.
Tenha um bom fim de semana
Maria
Nunca ninguém ficará contente quaisquer que sejam as medidas.
ResponderEliminarNão podemos pensar que as pessoas se guiam apenas pelas regras do seu país. Estamos num mundo global e várias notícias, posturas e muitas fake news, influenciam as populações, e proliferam numa infinidade de opiniões, fantasias, mal-entendidos, e até aberrações. Pessoalmente dou ouvidos apenas aos cientistas e, mesmo assim, sabemos que historicamente, muitos foram comprados para dizer isto e aquilo, por interesses políticos e económicos.
ResponderEliminarUm dia destes, uma amiga dizia-me «cortaram-me as asas» como se alguém pudesse ser responsabilizado (não sei se ela falava do governo, da dgs) pela sua frustração por não poder compensar-se com os seus hábitos, alguns dos quais totalmente dispensáveis, como nos acontece a todos.
Para mim existem algumas regras básicas: distanciamento físico, uso da máscara, lavagem e desinfeção das mãos. Além disso, não andar nos transportes, nem estar em grupos de pessoas, não ir a locais com muita gente, sobretudo se estiverem em interiores, mas também no exterior.
Mas nem toda a gente pode fazer isto.
Neste momento, tento informar-me sobre as vacinas, que já estão transformadas numa arma política.
A informação fundamentada, e não enganosa, é hoje um dos bens mais preciosos.
Preso por ter cão, preso por não ter.
ResponderEliminarUm jornalista italiano mostrou como a nossa vida se organiza em volta de certos pequenos «rituais» que dão emprego a muitas pessoas. Em Itália, tomar um copo em boa companhia, ao fim do dia, é uma instituição, que envolve muitas pessoas. Se fecham esses locais, as pessoas ficam perdidas como o bebé a quem tiram a chucha. E sobretudo há muitos que ficam sem ganha pão.
ResponderEliminarNão é para perceber Eu já desisti de o fazer. Cumpro à risca "aguenta que dói menos" Um bom final de domingo.
ResponderEliminarEstado de Calamidade:
ResponderEliminarNão são permitidos festejos académicos e atividades não letivas; máximo de 50 pessoas em casamentos e batizados; multas de 10.000€ para os estabelecimentos comerciais que não cumpram as regras; recomendação de uso de máscara na rua; reforço da fiscalização.
É muito importante lavar muitas vezes as mãos porque, mesmo sem darmos por isso, mexemos muitas vezes na máscara (uns mais, outros menos, outros exageram). A máscara só é eficaz por 4 a 6h, a partir daí fica húmida e perde a proteção. A conjugação do distanciamento, do uso correto da máscara e da lavagem frequente das mãos, traz maior proteção.
ResponderEliminarAs novas medidas estão publicadas no Diário da República. Penso que são 8. Multas para quem não usa máscara, multas para os restaurantes, o número de pessoas em grupos na rua passou de 10 para 5.
ResponderEliminarBoa Noite
ResponderEliminarTranscrevo o que acredito e sempre defendi.
Nos nascimentos tudo e todos querem ver e ser vistos, ignorando que nascer e morrer é a vida.
Na morte (despedida) hospital com os velhos, sabendo que nada adianta, assim "limpam" a casa e a funerária que trata de tudo.
"a vontade de morrer em casa, com velório na mesma e um pouco de comida a acompanhar. Ou seja, parece que se está a voltar ao tempo dos meus avós, em que era assim que se fazia".
Há tempos entrei numa funerária e tentei saber como seria morrer e ficar em casa, vivendo numa casa pequena e sem elevador, perante tanta estranheza ... depende do estado/tamanho do falecido... o morto sou eu. Aí sim o funcionário quase morreu.
Tenho 70 anos, quero deixar meus filhos livres de encargos.
Gosto de si Helena
Maria Helena/Cascais
Cara Helena
ResponderEliminarPensando do mesmo modo, fiz parte muito nova, ao entrar no BdP de uma lutuosa que pagará as despesas do meu funeral libertando a familia desse encargo. Nulher prevenida vale por duas...
Então uma das medidas não é, ou será, ou já era, a App «Chega-te pr'a lá Covi»?
ResponderEliminarOntem via telefone estive a falar com um Amigo. Adorei porque por motivos profissionais os contactos que eram semanais passaram a ser pontuais. O Diogo tem uma forma de ser e estar na vida muito pragmática alertou-me para uma realidade complicada"A fome mata em dez dias o que o vírus não mata numa década " Fiquei a pensar e perdi a noite.
ResponderEliminarO que eu não compreendo é porque em anos anteriores o ESTADO (presidente, governo, deputadas e deputados) não tomaram o mesmo tipo de medidas para tentar evitar o máximo de mortes possíveis devido à pneumonia?
ResponderEliminarAfinal de contas, morrem todos os anos cerca de 6.000 pessoas em Portugal devido à pneumonia (cerca de 16 por dia, fonte INE) e nunca ninguém quis saber destas pessoas para nada!
O que tem de tão especial a pneumonia de 2020 que, apesar de ainda nem sequer ter conseguido matar metade do que a pneumonia "normal" mata todos os anos, já conseguiu destruir muitas mais vidas graças ao declarar de estados de "emergência", "calamidade" e por aí adiante?
Fica aqui a imagem (fonte de dados INE e DGS)...
Claramente os políticos estão preocupados com TUDO menos com a VIDA dos portugueses.
Quando uma única senhora de 83 anos de idade tem esta CAPACIDADE de pensamento crítico,
ResponderEliminarhttps://twitter.com/aginnt/status/1318993429519630336
... facilmente realizamos que somos [des]governados pela mais reles escumalha, que desde o presidente até à última deputada, andaram (e andam) entretidos a matar velhos e velhas...
Caça com Selo da Presidência
Continuemos a fazer de conta...
ATENÇÃO COMENTÁRIOS CONTÊM MALICIOSO!!!
ResponderEliminarOs comentários de 24 Out 18:03 e 20:31, de vozazerobel /link Caça com Selo da
Presidência/etc, contêm OBJETO ADWARE MALICIOSO que felizmente o meu antivírus
anulou.