segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Ir ao cabeleireiro

Calculam a beleza em que se encontra uma mulher que não vai, há seis meses, ao cabeleireiro. Eu fui uma delas. Mas que resolveu quebrar a regra. 

De facto quando me olhava no espelho, acabava sempre a rir, porque quem eu via no dito era alguém que eu não conhecia. Assim, nesta bravura em que ando de criar um novo normal, lá fui à minha Rosa, que olhou para mim incrédula, e ainda me disse que "ia ser bonito cortar essa trunfa toda".

Levei quase uma hora a cortar o precioso bem e a pensar que iria afrontar a familia, já habituada a ver-me de carrapito, aprovado sem o meu consentimento. Claro que era uma forma de lhe chamar porque eu bem o enfeitava. 

Felizmente e em especial para mim, não choveu, o que teria sido desastroso para uma cabeça quase rapada, como uma amiga, amorosa, me disse. Mas eu estava estupefacta por voltar a ser a pessoa que eu conhecia há muitos anos.

Vim para casa a pé e a pensar como esta quarentena me tinha podido dar a alegria de voltar a ser apenas eu. Já pensaram na magnífica sensação de nos reconhecermos na cabeça que trazemos?!

 

HSC

12 comentários:

  1. Esta epidemia tem a vantagem de nos fazer apreciar muito mais as pequenas coisas.

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  2. A menina Leninha é sempre bonita,seja com cabelo penteado ou não.
    E já agora,a menina dança?

    https://youtu.be/Jd3cpH-D-30

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  3. A menina dança muito bem. E gosta de musica moderna para aplicar o que aprendeu nas aulas de ballet!

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  4. Querida Helena,
    ainda bem que que eu já tinha assumido "a cabeça que trazemos".

    Que haja alegria e boa disposição. Não está fácil, não.

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  5. E a sua Rosa há-de ter gostado tanto de a voltar a receber!! Uma mudança sabe sempre bem!

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  6. Drª. Helena estou também há meses sem ir
    à cabeleireira e a ver se encontra coragem
    para tal.Mas também já não me reconheço.
    E hoje até pensei amanhã tenho que ir de
    manhã a uma consulta ao Hospital e se vier
    com coragem da parte da tarde vou,Veremos.
    Os meus cumprimentos.
    Irene Alves

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  7. Perdi o medo de cortar o meu próprio cabelo, estudei umas estratégias para cortar atrás, e não é que acho que fica mais «expressivo» do que no cabeleireiro (chama-lhe expressivo chama, ahaaha!). Devo acrescentar que nunca gostei de ir ao cabeleireiro, mas ia, claro. E quando eu acertava com algum profissional, acontecia alguma coisa que ficava sem ele ou sem ela. Agora, amigos e família até me dizem «ah já vais ao cabeleireiro» e eu umas vezes calo-me, outras vezes conto a história. As unhas dos pés é que é pior, corto, pinto, etc., não fica mal, escapa, mas sem dúvida, falta-lhe aquele «ar pro», mas com o barulho das luzes...

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  8. Cara j.Ticopei
    Gostei muito de receber a sua mensagem que mostrei à pessoa visada. Lembrava-se perfeitamente de vós e ficou muito sensibilizado pelo respeito do seu descanso. Encarregou-me de vos dizer que teve muito gosto em os conhecer e pediu-me que juntasse ao meu um beijo dele!Aqui vão eles de modo digital

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  9. Querida Dra Helena

    Muito obrigada pela sua amável resposta. Conforme já tinha mencionado na mensagem anterior, foi para nós também um gosto enorme. O descanso e a privacidade são sagrados e só há mesmo que respeitar...Os beijos cá foram recebidos com muito carinho. E permita-me que envie um abraço virtual :)

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  10. Dra Helena só posso dizer que o cabelo é a moldura do rosto e a Sra é tão bonita por dentro e por fora...

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  11. Menina Leninha
    Fique atenta pois em breve receberá um tema moderno para dançar,voar e sorrir.
    (Grato pela resposta)

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