Calculam a beleza em que se encontra uma mulher que não vai, há seis meses, ao cabeleireiro. Eu fui uma delas. Mas que resolveu quebrar a regra.
De facto quando me olhava no espelho, acabava sempre a rir, porque quem eu via no dito era alguém que eu não conhecia. Assim, nesta bravura em que ando de criar um novo normal, lá fui à minha Rosa, que olhou para mim incrédula, e ainda me disse que "ia ser bonito cortar essa trunfa toda".
Levei quase uma hora a cortar o precioso bem e a pensar que iria afrontar a familia, já habituada a ver-me de carrapito, aprovado sem o meu consentimento. Claro que era uma forma de lhe chamar porque eu bem o enfeitava.
Felizmente e em especial para mim, não choveu, o que teria sido desastroso para uma cabeça quase rapada, como uma amiga, amorosa, me disse. Mas eu estava estupefacta por voltar a ser a pessoa que eu conhecia há muitos anos.
Vim para casa a pé e a pensar como esta quarentena me tinha podido dar a alegria de voltar a ser apenas eu. Já pensaram na magnífica sensação de nos reconhecermos na cabeça que trazemos?!
Esta epidemia tem a vantagem de nos fazer apreciar muito mais as pequenas coisas.
ResponderEliminarA menina Leninha é sempre bonita,seja com cabelo penteado ou não.
ResponderEliminarE já agora,a menina dança?
https://youtu.be/Jd3cpH-D-30
Zé
🌷
ResponderEliminarA menina dança muito bem. E gosta de musica moderna para aplicar o que aprendeu nas aulas de ballet!
ResponderEliminarQuerida Helena,
ResponderEliminarainda bem que que eu já tinha assumido "a cabeça que trazemos".
Que haja alegria e boa disposição. Não está fácil, não.
E a sua Rosa há-de ter gostado tanto de a voltar a receber!! Uma mudança sabe sempre bem!
ResponderEliminarDrª. Helena estou também há meses sem ir
ResponderEliminarà cabeleireira e a ver se encontra coragem
para tal.Mas também já não me reconheço.
E hoje até pensei amanhã tenho que ir de
manhã a uma consulta ao Hospital e se vier
com coragem da parte da tarde vou,Veremos.
Os meus cumprimentos.
Irene Alves
Perdi o medo de cortar o meu próprio cabelo, estudei umas estratégias para cortar atrás, e não é que acho que fica mais «expressivo» do que no cabeleireiro (chama-lhe expressivo chama, ahaaha!). Devo acrescentar que nunca gostei de ir ao cabeleireiro, mas ia, claro. E quando eu acertava com algum profissional, acontecia alguma coisa que ficava sem ele ou sem ela. Agora, amigos e família até me dizem «ah já vais ao cabeleireiro» e eu umas vezes calo-me, outras vezes conto a história. As unhas dos pés é que é pior, corto, pinto, etc., não fica mal, escapa, mas sem dúvida, falta-lhe aquele «ar pro», mas com o barulho das luzes...
ResponderEliminarCara j.Ticopei
ResponderEliminarGostei muito de receber a sua mensagem que mostrei à pessoa visada. Lembrava-se perfeitamente de vós e ficou muito sensibilizado pelo respeito do seu descanso. Encarregou-me de vos dizer que teve muito gosto em os conhecer e pediu-me que juntasse ao meu um beijo dele!Aqui vão eles de modo digital
Querida Dra Helena
ResponderEliminarMuito obrigada pela sua amável resposta. Conforme já tinha mencionado na mensagem anterior, foi para nós também um gosto enorme. O descanso e a privacidade são sagrados e só há mesmo que respeitar...Os beijos cá foram recebidos com muito carinho. E permita-me que envie um abraço virtual :)
Dra Helena só posso dizer que o cabelo é a moldura do rosto e a Sra é tão bonita por dentro e por fora...
ResponderEliminarMenina Leninha
ResponderEliminarFique atenta pois em breve receberá um tema moderno para dançar,voar e sorrir.
(Grato pela resposta)
Zé