quarta-feira, 17 de julho de 2019

Ainda serei economista?

As notícias sobre a banca portuguesa deixam-me o sangue a ferver. Chego, por vezes, a acreditar que se trata de uma invenção, tal a criatividade / permissibilidade que se alcançou nesta área. 
Hoje pode ler-se nos jornais a lista, sem nomes, dos maiores devedores - ia-me saindo outro nome, mas infelizmente sou muitdo educada - e nela se dá conta de que "há devedores e devedores na banca portuguesa e entre os maiores está a Grécia. É o cliente “112” da lista divulgada pelo Banco de Portugal. Os gregos deram um rombo de 766 milhões de euros ao BCP e BPI, depois do maior perdão de dívida da história, concedido ao país em março de 2012, aquando do segundo resgate financeiro internacional a Atenas".
Alguém consegue entender o que isto representa e como é que aconteceu? É que por mais que tente servir-me da preparação técnica que tenho, assola-me já sempre a dúvida, real, sobre os meus próprios conhecimentos, enquanto economista. Daí o titulo deste post...

HSC

5 comentários:

  1. A prova que é economista é não perceber esta bizarria.

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  2. são cousas inerentes ao sistema capitalista em que vivemos

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  3. Se a Drª. Helena não entende, imagine eu.
    Mas os Bancos portugueses emprestaram dinheiro
    diretamente ao paísG-écia?
    Nós que tivemos que pedir dinheiro emprestado?
    Eu não consigo compreender que não haja responsáveis?
    Ninguém vai a Tribunal?
    E não há dinheiro para o SNS?
    E o PR não pode fazer nada.
    Estamos num país estranho…
    Os meus cumprimentos.
    Irene Alves

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  4. na realidade emprestar dinheiro a países falidos para criar mais dinheiro é algo que tinha de parar nalgum ponto

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  5. São tantas e tantas as coisas que, na actualidade, nos põem "o sangue a ferver" que um dia _ já tarde de mais _ nos havemos de interrogar "como foi possível?" deixarmo-nos chegar a este ponto, sem luta, se todos os sinais estavam lá.

    Talvez tenhamos todos essa sensação de dúvida, até de si mesma como o exprimiu no seu post, de que estamos apenas a assistir, "de fora", ao começo do desenrolar de uma realidade paralela num mundo disfuncional do qual não fazemos parte.
    Mas a verdade é que estamos todos "dentro" do mesmo barco e alguns de nós demitiram-se de reagir. E há formas de o fazer e nem precisamos de ser muito criativos...
    Tenha um bom fim de semana, Drª Helena !
    LT

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