domingo, 17 de dezembro de 2017

O perigo de saber demais...




Sei muito bem quem gasta dinheiro em copos e mulheres” terá dito o Ministro das Finanças ao Expresso. Sempre me pareceu que havia algo misterioso na pessoa de Mário Centeno. Lembra-me, sei lá porquê, aquelas crianças rabinas, com ar bem comportado, que mal os adultos se distraem, pregam um valente susto ou fazem uma grande maldade, sempre com o mesmo “ar de quem não fui eu”. Apesar de não ter lido o artigo, aquele cabeçalho pôs-me de sobreaviso porque, confesso, o que eu verdadeiramente não esperava é que ele pudesse conhecer quem gasta dinheiro em copos e mulheres...Não fazia, para mim, o seu estilo. Erro meu, está de ver. Bem dizia a minha avó Joana, essa santa e sábia senhora que, às vezes, as caras enganam e as surpresas vêm de quem menos se espera. Depois de ler este título até estou na dúvida se, na minha idade, devo ousar ler noticias destas!

HSC

8 comentários:

  1. Alemães e Ingleses, pois então...qualquer algarvio sabe:)
    ~CC~

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  2. Curioso.
    Porque ele tem aspecto de gostar de outras "iguarias"...

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  3. Lá fora vão pensar é que em Portugal não há dentistas.Essa dentadura não é nada Fashion.

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  4. Em todos os países há quem o faça,
    mas não percebo porquê que ele veio
    buscar essa conversa(ou percebo?)
    Espero que não fique deslumbrado
    com o lugar.Mas...
    Os meus cumprimentos.drª. Helena

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  5. Doutora Helena
    Entramos numa semana mais trabalhosa. Preparar o Natal (mesmo que o ânimo não seja muito) e ajudar os filhos a tomar conta dos netos, pq os colégios fazem férias.
    Não andares muito por aqui, e não quero esquecer de desejar um bom Natal e um bom ano. Eu não se escrever coisas bonitas.
    Abraços bons e muita saúde
    Maria Isabel

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  6. O ainda presidente do Eurogrupo, Jeron Dijsselbloem, acusou a Europa do Sul de gastar o seu dinheiro “em copos e mulheres” e “depois pedirem que os ajudem” e ...
    Era, penso eu, uma piada de Centeno a estas palavras do seu colega...
    Maria do Porto

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  7. Se era essa a intenção vira-se contra ele, porque repete o que o anterior disse de nós. A menos que estivesse a referir-se ao próprio Dijsselbloem e então pôs-se ao nível dele!

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  8. Dra. Helena, concordo em absoluto consigo. Não só se pôs ao nível dele como teve a deselegância de, veladamente, referir as "aventuras" de outros. Ora um cavalheiro nunca faz alarido das suas próprias "conquistas" como também não o faz em relação às dos outros. Existe até uma espécie de "código" onde o silêncio é lei por uma questão de cortesia e de protecção de reputações... Enfim, outros tempos!
    Mas pelo menos ficámos a saber da educação do ministro.

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