O bispo do Porto, D. António Francisco dos Santos, morreu nesta segunda-feira aos 69 anos. Bispo há 12 anos, dedicava-se ao Porto há três e todos lhe reconheciam a bondade como uma das suas qualidades mais marcantes.
Como disse D. Manuel Clemente, ele “foi uma
belíssima imagem do que é Cristo Bom Pastor que continua presente na Igreja e
na sociedade em geral".
Nascido a 29 de Agosto de 1948, na freguesia de
Tendais, concelho de Cinfães, licenciou-se em Filosofia em 1977. Nos anos
seguintes, foi para Paris, onde se
diplomou em Sociologia Religiosa.
Antes, em 1972, já havia sido ordenado
sacerdote. Quando volta a Paris fica responsável pastoral de uma comunidade de
emigrantes, na paróquia de S. João Baptista em Neuilly-Sur-Reine.
Regressado a Portugal, foi professor no
seminário de Lamego e em Dezembro de 2004, foi nomeado bispo auxiliar de Braga
pelo Papa João Paulo II. Daí havia de seguir para Aveiro, onde foi sagrado bispo,
pela mão de Bento XVI. Durante os oitos anos que aqui permaneceu, D. António
Francisco dos Santos deixou raízes fortes. Como ele próprio dizia, encontrou
"barcos e remos à sua medida".
Conheci-o pessoalmente e posso testemunhar a
rara qualidade humana de proximidade, de solicitude e de espírito eclesial. Em
qualquer situação difícil, ele era sempre o primeiro a estar presente. A Igreja e o país perdem um homem bom, que não
vai ser fácil substituir!
HSC
-->
Amigo de amigos, as referências que tenho dele são as melhores.
ResponderEliminarNas dimensões humana e ecuménica.
Que repouse em paz.
Não tive a sorte de o ter conhecido pessoalmente.
ResponderEliminarMas por tudo o que tenho lido sobre ele era uma
pessoa boa com um cargo importante na hirarquia
da Igreja.
Morreu novo, mas felizmente não deve ter sofrido
muito e isso é o "que se chama uma morte santa".
Os meus pêsames à sua família e à família cristã
do Porto.
Os meus cumprimentos.
Irene Alves
Conheci muito bem o bispo do Porto. A minha Mãe também de Cinfães era muito amiga dele e da Mãe, sendo visitas regulares. Aliás casou a minha irmã na capela da nossa quinta, em Cinfães, tinha ele ainda 32 anos.
ResponderEliminarTeve um percurso exemplar, uma conduta irrepreensível, uma perda enorme para os amigos e todo o povo portuense.
Ainda estou em choque, mas sabendo que , como mulher de fé que sou, está num lugar bom...
Bjs da Maria do Porto