Depois dos caderninhos
"pró menino e prá menina" postos fora da vista a conselho do Governo,
surge agora outra medida brilhante, também de carácter proibicionista.
De certo assustado com a
elevada taxa de abstencionismo e prevendo um Sol outonal que, no futuro, se prolongue, de que é
se lembrou o Executivo? Apenas e só da eventualidade de tornar os dias
eleitorais interditos à prática do futebol profissional.
Alguém de perfeito juízo
acredita que quem queira votar o não faça por um jogo de futebol? Será que, após
quatro décadas de democracia, as cabeças pensantes deste país julgam que nós
somos todos idiotas e precisamos de ser forçados a fazer aquilo que não
queiramos fazer?
Será que esta protecção paternalista
do Estado também considerará a hipótese de fechar cinemas, hospitais, Igrejas,
praias e piscinas, para que os portugueses, como criancinhas, decidam ir votar, estando as mesas de voto abertas por 11horas?
Valha-nos Santa Engrácia, porque a ideia que os
nossos governantes têm de nós é lamentável. Quem quiser abster-se fa-lo-á em
qualquer circunstância. Quem entender o voto como um acto de cidadania, não
deixa de o cumprir por causa de 2 horas de futebol. Metam isso na vossa cabecinha pensadora...
HSC
Se há assim uma tão grande preocupação com as altas taxas de abstenção (nem vou referir as causas que monopolizava a caixa de comentários...) que haja a coragem de assumir o voto obrigatório.
ResponderEliminarNão me agrada.
Mas seria mais coerente que estas parvoíces.
Bfds
Concordo com o comentário do meu amigo Pedro Coimbra
ResponderEliminare concordo com as suas palavras.
Mas parece que ontem mesmo, o Governo já estava
a recuar!
Quem quer votar, só não vota se estiver doente
ou ausente do país, e não lhe for possível.
Os meus cumprimentos.
Irene Alves
Pedro Coimbra
ResponderEliminarEstou inteiramente de acordo consigo. Também não gosto do voto obrigatório.
mas era mail lógico do que este tipo de medidas menorizantes!
Dra HSC
ResponderEliminarPenso que a medida é a pensar nos milhares de jogadores que nunca o podiam fazer pelos motivos profissionais.
Afinal também têm direito a votar e nunca o podiam fazer, o que é injusto.Como vota um jogador que por exemplo mora em Lisboa e vai jogar aos Açores ou á Madeira? Não têm tempo e muitos sentem-se injustiçados.
Pedro
Anónimo das 13:42
ResponderEliminarHá muitas formas de resolver o problema dos jogadores permitindo-lhes votar antes ou no local em que se encontram, como acontece com os emigrantes. O que não deve fazer-se é "proibir". O que deve fazer-se é facilitar o voto a quem joga!
Cara Dra HSC
ResponderEliminarGrato pela sua resposta.Desconhecia essa facilidade atribuída aos jogadores.
Ouvi alguns lamentos em período eleitoral - que partiam para jogar e as urnas fechadase chegavam e encontravam o mesmo cenário - daí meu comentário.
Pedro
Atestados de menoridade, vindos de quem devia ter juízo, não me merecem nenhum respeito. Ainda não perceberam que o MUNDO é outro... e que, por exemplo, se há uma enorme abstenção entre os jovens, deviam meditar e pôr a mão no peito. É que em promessas eles não vão e não lhes restam as utopias da nossa geração. Mas pensar e discutir de forma saudável dá muito trabalho e é para muito poucos
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