Estava eu toda contente, ontem, por partilhar as preocupações do Dr Mario Centeno, quando zut! ele hoje esclareceu que, afinal, aquela "boca" do alívio fiscal não é para todos. É só para os mais pobres. Mas sabem? Eu não acredito muito, porque a taxa também era para desaparecer este ano e nada. Uns sim. Outros não. Enfim o entendimento e a paz foram por curto espaço de tempo.
Parece que o ministro das finanças julga que tributar o trabalho é o mesmo que tributar o dinheiro. Não é. E é grave que ele não faça a diferença. É que duas pessoas com o mesmo rendimento, obtido pelo labor ou por herança, não são fiscalmente iguais. Quando se tributa demais o trabalho, as pessoas preferem dedicarem-se a actividades não tributadas, a trabalhar menos, ou até a deixarem de trabalhar.
Foi o que fiz depois do que paguei o ano passado. É que, feitas as contas, trabalhei sete meses para o Estado e cinco para mim. Confesso, não me agradou nada e parei. Sobretudo, quando se tem mais de sessenta anos de labor, como é o meu caso.
Não mudo de carro, não compro novo computador, não sairei tanto, reduzo horas de limpeza, não comerei certas coisas, mas fico com tempo para mim. Tomei esta opção há três meses e sinto-me muito bem com ela. Perdi dinheiro, mas ganhei tempo. E este, por enquanto, ainda não paga imposto!
HSC
E ganhar tempo é ganhar vida !
ResponderEliminarMelhores cumprimentos.
Hmmmm...agora talvez já me entenda!
ResponderEliminarRecorda-se de um dia ter respondido a um comentário meu dizendo: "não faz nada mas lê o Fio de Prumo?"
Ora nem mais...vivo para mim e para os meus prazeres.Prefiro oferecer trabalho voluntário a deixar que me metam a mão no bolso!
Ah pois é!
ResponderEliminarE fez muito bem drª. Helena.
Eu não entendo como um ministro com
responsabilidades fala tanto!!! E o
pior é que num dia diz uma coisa e
noutro outra!!!
Haja paciência!!!
Os meus cumprimentos.
Irene Alves