No Domingo, Luís Marques
Mendes, no seu comentário habitual na SIC, dizia que tinha sido um crime contra
o país não só acabar com os serviços florestais e com a rede de guardas
florestais, como terem sido afastados da liderança da gestão e defesa da
floresta, os engenheiros florestais, cujo conhecimento técnico seria essencial na
prevenção e combate aos fogos.
Todos sabemos a partir de
que altura os incêndios começaram a devorar o país e porquê. De ano para ano é
sempre a mesma “conversa”. Chegam, até, a anunciar-se verbas e programas para
tal combate, esquecendo que o essencial é investir na prevenção. O resto é
favorecer um negocio que vive deste tipo de incúria.
A primeira causa dos
incêndios em Portugal é a manifesta ausência de uma política para as florestas.
É, aliás, esse facto que explica que o pais tenha, só ele, mais fogos do que o
conjunto dos quatro países europeus constituído pela Espanha, França, Itália e
Grécia.
É por isso que três dias
de luto nacional são, para muitos, aquilo de que não deveríamos necessitar, uma
vez que este padrão de comportamento já em 2005 tinha sido registado!
HSC
À distância, não tenho dúvida de que estais coberta de razão. Nunca foi tão apropriado o bordão "Prevenir é melhor que remediar". E agora todos carregam este peso sobre os ombros.
ResponderEliminarUm abraço,
Pois...
ResponderEliminarTalvez considerem Portugal uma Fénix...ano após ano tem de arder para depois renascer das cinzas.
E então que pudemos nós exigir aos políticos,
ResponderEliminarque tendo os 3 principais estado no Governo
no período em que mais fogos se registaram?
E aos Presidentes de Câmara?
Não votando neles? Exigir que hajam de outra
forma, como o poderemos fazer coletivamente
para ter uma grande força?
Sinceramente não sei, uma grande manifestação?
Eu, sinto-me revoltada, triste e quase impotente.
Que triste ver o meu país neste estado.
Morrer a n/Natureza, as pessoas, os animais!!!
É doloroso de mais.
Os meus cumprimentos.
Irene Alves
O Diabo anda á solta em Portugal!... 666 operacionais no terreno em Góis.
ResponderEliminarTudo funciona a passo de geringonça.
O HORROR instalado no país e Grandes Heróis a ter de aguentar.Esperemos notícias melhores.
Estimada Dra. Helena,
ResponderEliminarSe achar por bem gostaria que divulgasse da forma que achar mais conveniente os dois últimos post do meu blog.
Como desempregado de longa duração e padecendo desse estranho síndrome chamado fibromialgia por vezes pergunto-me com muita raiva e revolta; - porquê só a mim? Este último fim de semana tão doloroso para todos nós obriga-me a relativizar os meus problemas, daí querer dar, se possível, o meu modesto contributo àqueles que neste momento estão mais necessitados de apoio.
https://rogeriofreitas.blogspot.pt/
Muito obrigado.
Com os meus cordiais cumprimentos,
Rogério Freitas
«As alterações climáticas que produziram um dia como o de sábado em meados de Junho ameaçam destruir a floresta portuguesa. E perante a iminência de um cataclismo desta dimensão, o país tem de ir muito para lá das perguntas de contexto ou da justa expressão das dores do momento: precisa de uma energia, de uma determinação e de um conjunto de meios para debelar o problema que parece estar para lá das nossas capacidades actuais.
ResponderEliminarAinda assim, parece cada vez mais claro, a intervenção no ordenamento florestal tal como a conhecemos, parece cada vez mais condenada a resumir-se a uma medida paliativa para um problema de dimensões colossais. O planeta está a aquecer, Portugal está a aquecer e as nossas florestas, altamente vulneráveis ao fogo, parecem ser as primeiras vítimas dessas mudanças profundas. Um incêndio com as proporções do deste sábado em meados de Junho é algo inimaginável na geração dos nossos avós. E um dia nesta estação com tão altas temperaturas e zero humidade é uma circunstância meteorológica que vai tornar-se num novo normal. O pinhal em Pedrógão ardeu como ardeu porque não há defesa natural possível a um fenómeno desta intensidade.
Não sabemos se teremos recursos, energia, meios humanos, ciência ou perseverança para responder a esse dramático desafio. Soubemos sim com o fogo descontrolado deste sábado no Pinhal Interior que o aquecimento global está a tornar a aposta em leis avulsas para os proprietários ou estratégicas de combate com o nome de grandes operações militares num esforço condenado a fracassar.
Não está em causa a culpa ou a omissão dos políticos, dos proprietários florestais ou dos bombeiros: está em causa a constatação de que há uma ameaça que elevou a sua escala de periculosidade e de destruição e a noção de que, nas circunstâncias actuais, não temos forma de a travar.
Está na hora de tomarmos consciência do que nos espera. De ano para ano a temperatura vai subir e cada vez mais horrores como o de Pedrógão hão-de repetir-se. Não está em causa uma fatalidade. Está apenas em cima da mesa a pergunta dolorosa: seremos, colectivamente, capazes de encontrar meios para enfrentar um tão grande desafio?»
Manuel Carvalho - Públio
Caro Manuel Carvalho
ResponderEliminarDei publicidade ao seu comentário e espero que quem aqui venha lá vá espreitar o seu domínio.
Estimada Dra Helena,
ResponderEliminarPeço desculpa se estou equivocado, mas se o seu comentário se refere ao meu domínio renovo os meus agradecimentos em meu nome e em nome de todos aqueles que estão necessitados do nosso apoio.
Bem Haja
Rogério Fretas