Há muito que defendo que a melhor parte da minha vida começou aos 50 anos, liberta de todos os constrangimentos que até aí me rodearam. Os amigos riem-se, mas reconhecem a verdade dos factos. Até àquela idade apenas aprendi a viver e a utilizar as ferramentas de que dispunha. E, vá lá, a libertar-me de uns contrapesos que me andavam - sabe-se lá porquê - atrelados.
Acabo de ler na revista Sábado uma noticia em que se afirma que o índice de infelicidade dos britânicos só muda e começa a melhorar quando chegam aos 60. Os resultados foram revelados pelo Gabinete Nacional de Estatística do Reino Unido que interrogou 300mil adultos entre 2012 e 2015 sobre felicidade, satisfação e ansiedade.
Por mim, nem paga a peso de ouro, eu voltava às décadas anteriores. Quando me lembro dos 30 e dos 40, lá para trás, até sinto calafrios...
Depois dos 50 e à excepção da morte de um filho, descobri o que sinto ser a felicidade e aquilo que ela nos pode proporcionar. Descobri, na verdade quem sou e quem quero ser. Está quase tudo definido na vida profissional e na vida pessoal. E a liberdade ousa, finalmente, ser o que nunca foi...Como costumo dizer, abençoados 50 que me permitiram ver, sem óculos, muito bem tanto ao longe como ao perto!
HSC
Nota: Hoje há Estado da Arte
Nota: Hoje há Estado da Arte
🌹🌹🌹
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ResponderEliminarSinto exactamente o mesmo. A minha Vida começou realmente aos 55 quando descobri que poderia viver independente sem qualquer problema e ainda ajudar os filhos em princípio de vida.
Nada me ligava a um casamento já moribundo, nem desejava companhia nenhuma.
Estar só durante um ano ( sem os filhos em casa) com o meu ex-marido serviu-me de lição. Não queria, não devia, não podia continuar aquele ramerrame, sentia-me a afundar lentamente. Ressuscitei em 2002, tinha 56, quando fiz as malas e me vim embora. Recomecei do zero. E já foi tarde, mas sinto-me capaz de viver mais vinte.
Pois, pois!
EliminarÉ tudo muito relativo! Depende das vidas que cada um vive e viveu!
ResponderEliminarPara mim, a melhor parte da minha vida foram os anos que vivi até aos vinte (20). ( Sobretudo, os anos da infância )
Não por terem sido anos de juventude, mas porque, até aí, acreditava que os meus sonhos se realizariam...
Hoje, mais do que nunca, acredito que por mais que se faça, ninguém foge- por mais forte - ao Destino que Deus nos traçou!...
A Srª teve sorte. Felizmente!
Desejo, sinceramente, que continue a ver, ao perto e ao longe, tudo em tons de rosa!...Porque o merece! :)
Janita
Senhora,e hoje tem uma beleza/sabedoria de ouro,Dama de Ouro.
ResponderEliminarÉ desta que vem o Óscar...há muito que merece.E Portugal vai certamente reconhecer e aplaudir.
Ambrósio
Abençoada Helena diria eu!
ResponderEliminar:-)
As suas palavras dão-me esperança e alento. Estou a iniciar um processo de divórcio que começou no dia do meu 49º aniversário. Hoje sinto-me mais forte e segura que aos 20, 30 e 40 anos. Obrigado pela força e exemplos constantes que me fazem acreditar que o dia de amanhã é melhor do que o de hoje. Bem-haja pelas suas palavras.
ResponderEliminarQuando for a cerimónia do Óscar, quero lá estar para a ver aplaudir de pertinho.
ResponderEliminarJá estou a imaginá-la de sorriso estampado, muito giraça a receber e depois a agradecer como tão bem sabe.
Ficam todos rendidos e eu também de sorriso muito aberto e com ar apalermado como se o Óscar fosse meu.
Beijinhos
ResponderEliminarHelena
Adorei a frase abaixo.
"abençoados 50 que me permitiram ver, sem óculos, muito bem tanto ao longe como ao perto."
É bom encontrar essa paz, liberdade de pensar/querer/agir, sem ter que pensar na opinião alheia. Há pessoas que não conseguem chegar a essa etapa. Felizes dos que conseguem.
Gostei de a ver ontem, rodeada de alguns amigos da grupa, ver as filhas de Nicolau tão serenas.
Carla
O próximo milagre será a sua consagração e irá receber o seu merecido Óscar.
ResponderEliminarSou um homem de fé e creio que assistirei a essa entrega.Acredito em Portugal e nos portugueses.Somos um povo gigante de além mar e de Gente enorme.
Somos uma Pátria de Orgulho com valores únicos na nossa História.
Os seus oitenta trarão a luz da esperança do sonho realizado.
Veremos cumprir o desejo de muitos leitores,comentadores,amigos,conhecidos,simpatizantes,família,admiradores...
A
Este post merecia a sua fotografia,sem dúvida!
ResponderEliminarÉ que França pode ter a Catherine Deneuve mas Portugal tem a Helens Sacadura Cabral.
A melhor escritora e humanista de todos os tempos.
Continuação de felicidades nos próximos anos e eu por cá a assistir.
Tchim,tchim! Com um Porto e não Armagnac por sinal o que é Nacional é BOM!
Zé
ADOREI o seu post. Obrigada por partilhar os seus pensamentos connosco.
ResponderEliminarQue bom saber disso. Haja alguém que me apresente uma possibilidade positiva para uma década que ainda está por vir. :D
ResponderEliminarO primeiro anónimo também tem o seu quê de razão. Depende de muita coisa. E chegar aos 50 sem dependência financeira deve ser um boooom motivo para não ser uma idade não tão boa assim. Penso que o segredo dos vários testemunhos está não na idade, mas na liberdade. Esta é tão preciosa que quando se saboreia em pleno traz alegria, seja em que década for.
ResponderEliminar🌷
ResponderEliminarTenho 52 anos, encontro-me neste preciso momento nesse ponto de viragem da minha vida. Obrigada, Helena pela partilha de tão sábias palavras. Ajudam-me a ter força para seguir em frente! Ainda não perdi a esperança de a conhecer pessoalmente. Admiro-a tanto! <3
ResponderEliminarGostei tanto de ler estas palavras. Tenho 51 anos e adorei os "40". Eu também espero ter a oportunidade de um dia a conhecer. Adoro a sua forma positiva de ver a vida.
ResponderEliminarBom domingo
ResponderEliminarhttp://youtu.be/_uQNkFmgyzI
:-)