segunda-feira, 9 de novembro de 2015

James Bond: shaken, not stirred



Confesso já. Não perco os filmes de James Bond, qualquer que seja o seu interprete. Nada a fazer. E nenhuma vontade de ser diferente.
Assim sendo, decidi ir à estreia do Spectre o  último filme do 007, interpretado por Daniel Craig, esse felizardo marido, na vida real, de uma excelente actriz chamada Rachel Weisz.
O filme não é melhor que o anterior. Mas conta com cinco minutos iniciais, que valem pela fita inteira. Por isso, aconselho a que todos os "bondistas" cheguem a tempo aos seus lugares...
A história não difere muito das precedentes e Craig continua também a ser o mesmo pedaço de mau caminho, com aquele seu ar de rural citadino, homem encorpado, que mais parece ter nascido na Baviera do que em Chester onde em 1968 viu a luz do dia!
A película - mesmo para o género - tem cerca de meia hora a mais. Devia ficar apenas nos 120 minutos e já era dose bastante. Mas, como sempre, vale a pena ser vista, porque é uma forma de filmar o suspense que mantém "entretido" o espectador que não vai ali à procura de altas filosofias. E isto apesar de ter deixado de enfatizar a célebre frase do seu protagonista, ao pedir um gin shaken, not stirred.
Se fosse o Prof Marcelo e desse classificações diria que, num universo de 0 a 5, a nova película de Bond se situaria nas 3,5 estrelinhas!


HSC 

15 comentários:

  1. Deixei de ser um espectador regular desde o Roger Moore, veja lá há quanto tempo...

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  2. Pois eu não sendo o Prof.Marcelo dou ***** ao seu post.
    JP

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  3. Ó Mãe VPM, vou pela sua dica...e com um gin.Mi gusta.Uma vez que o bafio a vodka paira por cá.
    Jo

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  4. Lindas as mulheres sempre no 007.Mas Raquel por Raquel prefiro a Ward - Against All Odds.
    Francisco

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  5. Não deixe de ver directamente de Boolywood o Tejonic.Resumindo a saga:na proa de um velho cacilheiro,Costão do Beirão,de braços abertos á ventania ampara á sua frente a Czarina ,igualmente de braços abertos,rumando ao Kremlin.No convés ,esfregando o soalho fedorento e sebento com resina e ouvindo cassetes rouges,encontra-se Jerónio,sorridente com a promessa do casal que será almirante da embarcação.E...ao longe,sereno e majestoso, espera-os um icebergue luminoso para um toque que lhes dará uma valente PáF.
    Como foi bom estar Seguro no cadeirão e assistir a esta metragem que devia ganhar o prémio - Palma Indianix do Século.

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  6. 3,5* suas e Dabiel Craig, são sem duvida um bom incentivo... ;)

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  7. A mim parece-me mais um pedreiro ucraniano, mas enfim...gostos

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  8. Bom dia Helena
    Não sou apreciadora destes filmes.

    Sabe que comecei a ser atrevida, digo o que penso quando não devo.
    Estou indignada com o que se está a passar no meio político, os narcisos estão famintos de poder, só olham para o umbigo deles. O país vai voltar a ter a casa desarrumada, os mercados, a opinião da política internacional já faz provisões nada positivas. Triste, como querem tirar os alicerces de um país ainda frágil mas a recuperar. Como uma comentadora disse aqui e bem, não gosto de Açafrões e outros sonhadores utopicos que não sabem ver a realidade, do bem/mal para o país.

    Desculpe o devaneio, o atrevimento.

    Carla

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  9. O que vou escrever, não tem nada a ver com o seu post. Mas sei que tem este blog e este é o último que escreveu, portanto o mais directo para fazer um comentário. Estou, contra o meu hábito, a ouvir televisao, directamente da Assembleia da República. E estou estupefacta. E preocupada ao ver as expressões faciais do silencioso Dr. António Costa que, de tão embaraçado, até consegue estar corado, o que não é fácil... no caso dele.

    Mas o que lhe quero dizer, porque é mãe e eu também sou, é que é bom ouvir o seu filho Paulo: é estruturado, é culto e, na circunstância, até merece o meu acordo. Mas mesmo quando tenho opinião diferente da dele, sempre lhe aprecio as outras virtudes!
    Acabou de falar e escutei-o atentamente: saber estar, saber dizer e fazê-lo em bom português, é uma benesse para quem está deste lado.
    Será mesmo o que de melhor me fica desta manhã estranha, neste Portugal estranho, em que, quando levanto os olhos para o ecrã, vejo um António Costa, "corado", um Carlos César, cujo estar "parolo", mal consegue esconder a euforia de quase ser governante (wow!) e um Presidente da Assembleia da República, para quem, quando olho, não posso esquecer da época, em que muito oportuna e estranhamente, foi posto em sossego longe, bem longe, deste nosso pobre Portugal...

    Somos, normalmente, os maiores juízes dos nossos filhos. Eu sou, a Helena também o é, já reparei. Mas pode ser uma mãe orgulhosa. De ambos! Ambos o merecem...

    Teresa

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  10. Prefiro - e não poucochinho - um pedreiro ucraniano a um pedreiro monhé.
    É que uns sempre provocam desejo,os outros afastam.Basta o cheiro a pat-chu-li a mofo e a erva.
    Gostos e 007 é t-e-s-u-d-o.
    Isabel

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  11. Qualquer dia vamos ter por cá - e já não deve faltar muito - Sandokan nas salas de cinema.
    Manuela Magalhães

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  12. O meu nome é Cris e sou Bondiana desde os 10 anos!

    Quer pareça fisicamente um pedreiro ucraniano ou um bávaro, certo é que enverga o smoking, e domina o espaço, com uma confiança de Bond! É preciso mais? Para mim não, conjuntamente com a sequência inicial.

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