sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Onde estava no...11 de Setembro?


A pergunta que costuma fazer-se aos portugueses - onde estava no dia 25 de Abril? - tem hoje uma nova fórmula e especial cabimento numa data em que se recorda um dos mais violentos actos praticados contra inocentes.
Foi há 14 anos e lembro-me desse dia como se fosse hoje. Estava em casa, à espera de notícias de uma amiga cuja filha estava hospitalizada e tentava, sem grande sucesso, preparar os festejos do dia seguinte em que um dos meus filhos fazia anos.
Porque estava inquieta liguei, na cozinha, a televisão e assisti incrédula a tudo o que se estava a passar, sem bem me dar conta do que via. Não sei quanto tempo estive assim, especada, uma mão com o comando, a outra com uma colher de pau. Seguramente, mais tempo do que tudo aquilo durou...
Quando reagi, liguei para um amigo, em França, para saber se também lá haviam assistido ao horror. A resposta afirmativa só me descansou porque recebi a promessa de que me seria transmitido, logo que possível, o que se apurasse. Assim foi. O resto sabemos todos nós.
O dia seguinte, que para mim era de grande alegria, teve esse acontecimento a ensombra-lo. Felizmente a filha da minha amiga recuperou e a América também. Mas irão passar muitos e muitos anos até que esta data seja só uma lembrança de outros tempos!

HSC 

10 comentários:

  1. Mãe Querida,muitos parabéns aos dois por este dia tão especial.
    Gosto muito,muito dos dois.Desejo um dia feliz.
    Fátima

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  2. Normalmente consigo apagar da memoria as imagens que me causam mal-estar. Mas as lembranças que guardo desse dia reflectem sensações de angústia, revolta e dor no coração, que ecoam ainda nos dias de hoje e me deixam a firme certeza de que, a partir daí, o meu mundo e o Mundo em geral, nunca mais foram os mesmos...

    Porque já estamos no dia 12 e porque hoje é dia de festa em sua casa, não quero deixar de a parabenizar, a si e ao seu filho Paulo, enviando um enorme abraço aos dois, com votos de que a vida lhes sorria sempre e que a saúde nunca lhes falte.

    Beijinhos (porque sou muito beijoqueira :)

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  3. Eu estava no IPO em Lisboa, para ir buscar a m/irmã que esteve internada
    para fazer uma Mastectomia e nesse dia teve alta. Teve problemas pós-operatórios e
    daí ter ficado mais tempo hospitalizada que o habitual.No IPO era uma correria
    para as televisões. Estava tudo inrédulo.Na ambulância que transportou a minha
    irmã a casa vinha o rádio ligado e era só falar desse horrível acontecimento.
    Passados 14 anos, minha única irmã, felizmente está viva.
    Mas esta data mantém-se ligada à nossa família ainda por outra razão,
    no dia 11 de Setembro de 2010 nasceu o Rodrigo, membro mais novo da família,
    que por os pais não terem trabalho em Portugal teve que ir com meses para a
    Irlanda e interrogo os membros da família que não saibam falar inglês com ele,
    parce não entender. Coisas da vida!
    Bom fim de semana.
    O meus cumprimentos.
    Irene Alves

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  4. Olá,
    Estávamos - um grupo de colegas - num restaurante a almoçar.Um dos elementos do grupo fazia anos.Todos sentados, bem dispostos, tudo estava a correr bem!
    Havia duas televisões na sala, sintonizadas em canais diferentes e de repente
    as duas transmitiam a mesma imagem! Por momentos fez-se silêncio, quase de cinema, era filme ou realidade?!
    O dia 11 de setembro de 2001, marcou para sempre os EUA e o mundo!
    Desde então - a colega que fazia anos - festeja o dom da vida, mas não deixa de lembrar esta tragédia.

    Um abraço,bom domingo,

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  5. Estava em casa em tempo de férias. Quando liguei a televisão, durante uns minutos, pensei que estava a ver algo com imagens de ficção científica. Infelizmente não era isso!

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  6. Muitos parabéns minha querida Helena, para si e para o Paulo, de quem também gosto muito.

    Um beijinho e um abraço muito apertado :)

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  7. Eu estava a trabalhar e dois dias antes a minha filha tinha regressado de um congresso em Baltimoro tendo escalado o aeroporto de NY. Vi as imagens no café. Um pavor!

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  8. Estava a trabalhar.
    Tinha acabado de dar a última aula da manhã. Chegada à sala dos professores, a televisão estava ligada ( o que não era habitual), e todos os colegas de olhos pregados no televisor, num profundo silêncio.
    Foi assim....

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