Quando a morte de um leão numa caçada, se torna
objecto de importância maior do que que o drama vivido pelas pessoas que tentam
atravessar as águas para buscar terra livre, é porque algo, neste mundo, está
muito pior do que se consiga imaginar.
Não duvido que a morte de Cecil, o símbolo felino
do Zimbabwe, se revista de aspectos muitíssimo lamentáveis. Mas, confesso - e
que me perdoem os defensores dos direitos dos animais -, a sorte dos que fogem
do inferno africano ainda continua a preocupar-me muito mais.
HSC
Olá,
ResponderEliminarSubscrevo integralmente tudo o que a Helena escreve e pensa neste post e continuo a aguardar pela renovação de mentalidades, neste mundo tão desordenado.
Um abraço e boa semana!
Disse tudo, em tão poucas palavras.
ResponderEliminarUm abraço de uma sua profunda admiradora.
S
Ufa que alívio, pensava que eu era a única achando que os animais andam a ser "mais bem tratados e protegidos" que os seus semelhantes homo sapiens.
ResponderEliminarUm abraço,
Isabel
Tem toda a razão, Helena, parece que se vai perdendo mais e mais a noção de "conta peso e medida" e tudo isto não deixa de ser chocante pela inversão de prioridades que representa.
ResponderEliminarDesde que não fujam para cá, para a Europa, tudo bem!
ResponderEliminarEu não me admiro nada, com ambas as situações. Afinal, o causador de uma e outra é o mesmo, o homem. Esse ser que é tido como feito à imagem divina, o que me deixa muito confusa...
ResponderEliminarNão gosto muito de fazer hierarquias neste tipo de coisas, todas têm o seu espaço, mas tenho de admitir que sinto o mesmo. Tudo o que se relaciona com animas tem atingido proporções estranhas, nomeadamente quando morre alguma criança que é atacada por um cão e assistimos a inúmeros comentários preocupados com a "não culpa" do cão.
ResponderEliminarConcordo consigo, apesar de me chocar os requintes de malvadez na história do animal...
ResponderEliminarQuanto aos refugiados, deveriam ser ajudados, nesta fase de guerra e miséria. Se todos os países da Europa acordassem num número para cada país, talvez esta tragédia tivesse um fim mais feliz. Mas não! O que assistimos é os países pobres, seus vizinhos acolherem, embora em condições miseráveis, estes homens, mulheres e crianças. Pelo menos conseguiram fugir da guerrs...
Bjs
Também me parece que há aqui qualquer coisa que está ao contrário.
ResponderEliminarNão tenho animais ,mas não lhes faço mal nem gosto de ver fazer.
Mas pessoas são pessoas...essas sim estão em primeiro lugar.
Maria Isabel
ResponderEliminarAcho que ambos os casos suscitam raiva em quem ouve as notícias.
Raiva contra um dentista convencido de que a cabeça dum leão o vai tornar mais famoso e raiva contra as guerras e situações limite que obrigam homens, mulheres e crianças a fugir das suas terras e a procurara a terra prometida.
Terrível seria que não reagíssemos a nenhuma das situações....e isso poderá acontecer se nos cansarmos de ouvir tragédias e dramas que não podemos resolver.
Os animais,seres vivos como nós,também têm alma.Merecem ser tratados com respeito e dignidade,tal como nós merecemos.Mas uns e outros estão á mercê da maldade e mesquinhez de uns quantos.E é triste...
ResponderEliminarFátima
Um dentista,em principio,devia ter qualidades humanas,mas é ,afinal,um bicho sem príncipios.
ResponderEliminarEle há burros carregados de livros,ó se há!
André
Aconselho vivamente a leitura do post "Das prioridades" do blogue do Nuno Markl (https://acavedomarkl.pt/coisas-que-faco/das-prioridades/), ESPECIALMENTE o último parágrafo.
ResponderEliminarDefender os animais não é mutuamente exclusivo de defender os seres humanos - é possível fazer ambos ao mesmo tempo. Aliás é nossa responsabilidade, enquanto "inquilinos" deste planeta zelar por todos os seus habitantes. TEM de haver tempo e espaço para ambos e ao mesmo tempo.
Ana Monteiro
Não gosto que maltratem os animais, sejam quais forem...
ResponderEliminarMas não gosto que os coloquem acima das pessoas ditas
racionais. Mas enfim as pessoas agora estão assim,
indiferentes perante a fome de uma criança e super
sensibilizadas pela fome de um animal. Deviam estar
sensiveis às duas situações.
Cumprimentos,drª. Helena.
Irene Alves
Congratulo-me por ter espaço para me preocupar com os dois assuntos.
ResponderEliminarE mais, se houvessem.
Mania de se restringirem a um e de pensar: ou este, ou aquele. Este pesa mais que aquele lá. Não são ambas tragédias?
e porque julga a senhora que os defensores do cecil não se importam com essas pessoas que atravessam o oceano?
ResponderEliminaracaso pensa que só se podem defender ou animais ou pessoas? solidariedade tem de ser sectária? se só nos preocupássemos com os animais quando não houvessem pessoas a sofrer, obviamente nunca socorreríamos animais. Não me admiro, sabe? Tenha um bom dia, e acredito que já tenha socorrido ou ajudado a socorrer muitos imigrantes.
Pedro
Grandioso seria o seu coração se se preocupasse com ambos. É nisso que se distinguem os também defensores dos animais, esses seres que a senhora está longe de conhecer.
ResponderEliminarleio outra vez o seu post e cada vez fico mais atónito. aqueles cartazes do cecil seriam cartazes para a eleição da melhor causa? Cecil ou Refugiados? querem ver que era...
ResponderEliminarCaros comentadores
ResponderEliminarE donde é que os meus comentadores, defensores dos direitos dos animais, inferiram que eu não gosto deles?!
Apenas fiz distinções.
A morte, apesar de certa, é sempre triste. Mas se morrer um jovem, isso entristece-me mais do que se morrer alguém de muita idade.
Se me morrer um primo, tenho naturalmente muita pena. Mas se me morrer o Pai tenho muito mais pena.
Ou os comentadores, são tão perfeitos, que não hierarquisam a dor?!
Mas o seu post nao é sobre ter msid pena de uma pessoa ou de outra. No seu post indigna-se porque acha que os que se preocupam com do cecil deviam antes preocupar-se com os refugiados.
EliminarNão Anónimo das 18:07. No meu post falo de "importância maior" a um assunto do que a outro.
ResponderEliminarMas cada um lê aquilo que quer ler!